Economia
08/11/2012 09:00:00
Criadores de gado reclamam da alta no preço da vacina contra aftosa
Em Minas Gerais, os criadores levaram um susto na hora de comprar as doses. O preço subiu muito em relação à primeira etapa da campanha, realizada em maio.
G1/LD
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\n \n Novembro\n é mês de vacinação contra a febre aftosa na maioria dos estados brasileiros. Em\n Minas Gerais, os criadores levaram um susto na hora de comprar as doses. O\n preço subiu muito em relação à primeira etapa da campanha, realizada em maio.\n \n Quando\n recebeu a carta do Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) autorizando a compra\n das vacinas contra aftosa o criador Joaquim de Souza foi à loja da Cooperativa\n Agropecuária de Patos de Minas (Coopatos) para comprar o produto, mas o preço\n do remédio assustou o produtor.\n \n De\n acordo com o vice-presidente da cooperativa, houve aumento de 56% em relação à\n primeira etapa da campanha, realizada em maio. O valor passou de R$ 0,87 para\n R$ 1,20. Ele explicou que agora a quantidade de animais a ser imunizados é\n menor e que também há menos laboratórios oferecendo o produto.\n \n A\n gente atribui esse aumento principalmente ao fato de dois laboratórios terem\n parado a produção no segundo semestre em função de maiores exigências de\n biossegurança do Ministério da Agricultura. Com a menor oferta do produto no\n mercado, os preços subiram, explica Ricardo Cézar Machado, vice-presidente da\n Coopatos.\n \n A\n segunda etapa da campanha de vacinação contra a febre aftosa dura todo o mês de\n novembro. Nessa etapa é obrigatória a vacinação apenas em animais com até 24\n meses de vida. Em Minas Gerais, o rebanha nessa faixa de idade é de\n aproximadamente 9,5 milhões de cabeças de bovinos e bubalinos.\n \n O\n gado de leite do produtor Marconi Barros, também de Patos de Minas, é todo\n jovem. As cem vacas estão na faixa de idade obrigada a vacinar. Ele já começou\n o trabalho e sentiu no bolso a alta no preço da vacina. Vou gastar agora R$\n 120s. Na campanha passada gastei R$ 85, compara.\n \n O\n aumento nos preços também foi registrado em São Paulo, Goiás e Paraná. Segundo\n o Ministério da Agricultura, o preço da vacina não tem relação com a falta de\n oferta do produto. Mesmo com a paralisação de dois dos seis laboratórios\n fabricantes, a quantidade de doses disponível no mercado supera as necessidades\n para essa campanha. O sindicato que representa a indústria produtora de vacinas\n disse que não comentará os motivos que levaram ao aumento nos preços.\n \n \n \n \n
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