Domingo, 8 de Junho de 2025
Economia
24/10/2013 10:39:19
Preço de soja deve recuar 11% no próximo ano, com projeção de novo recorde no Estado
Como reflexo do mercado externo, com safra 2013/14 mundial estimada em 281,71 milhões de toneladas - aumento de 5,28% em relação a 2012/13, a média do preço interno da saca da soja em Mato Grosso do Sul para janeiro do próximo ano deve ser de R$ 45,61, segundo relatório da Companhia Nacional de Abas

Correio do Estado/LD

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\n \n \n \t Como reflexo do mercado externo, com safra 2013/14 mundial estimada em \n 281,71 milhões de toneladas - aumento de 5,28% em relação a 2012/13, a \n média do preço interno da saca da soja em Mato Grosso do Sul para \n janeiro do próximo ano deve ser de R$ 45,61, segundo relatório da \n Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). O valor é 11,58% menor que o\n de 2013 (R$ 51,58) e representa queda de 24,84% em relação à média de \n 2012 (R$ 60,68), mas é superior aos valores de 2011 a 2008.nbsp;O relatório \n alerta os agricultores para a perspectiva de preço de comercialização e \n conclui que “as paridades de exportação para a safra 2013/14 não sejam \n muito rentáveis como foram as duas últimas safras”.\n \n \t A estimativa não é surpresa para o produtor de Maracaju e \n diretor-executivo do Sindicato Rural da Capital, Antonio de Moraes Neto.\n “Muita gente achava que ia vender a R$ 70 neste ano e muita gente está \n achando que vai vender e R$ 50, R$ 55 no que vem, mas a média que deve \n ficar é essa mesma: R$ 45”, avalia. Já o presidente da Associação dos \n Produtores de Soja (Aprosoja/MS), Almir Dalpasquale, tem uma opinião \n mais otimista para o mercado futuro, apesar de frisar que ainda é muito \n cedo para fazer projeções. “Agora é pura especulação. Não tem como saber\n o preço que estará em janeiro, tudo vai depender dessa safra que ainda \n está sendo plantada”, avalia. Ele prefere não arriscar uma média futura,\n mas diz que o valor estimado pela Conab pode ser “o piso”.\n \n \t O produtor Moraes reclama que se vender por R$ 45, considerando o custo\n atual de R$ 43 por saca, vai sobrar apenas “um lucrinho”. Mas também \n pondera que o cenário pode melhorar, já que é influenciado por vários \n fatores. “Se conseguir produzir 60 sacas por hectare, o que é muito \n difícil porque a média é de 50, a rentabilidade melhora. Se a demanda \n crescer, por exemplo a China importar mais, ou as condições climáticas \n afetarem a produção dos Estados Unidos, esses preços podem mudar \n (melhorar), oscila muito o mercado”, pontua.
\n \t Moraes ainda frisa que o produtor brasileiro é mais penalizado com a \n cotação baixa porque os custos da produção aqui são maiores que de \n outros países; isso por conta da deficiência logística. “Lá (Estados \n Unidos), conseguem ter lucro maior mesmo com preço baixo de venda porque\n o custo é menor: tem estrada, o porto funciona”, ressalta.nbsp;\n \n
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