Sheila Forato
ImprimirApós polêmica envolvendo o Posto São Cristóvão, localizado na esquina da avenida Gaspar Ries Coelho com a rua Delmira Bandeira, no centro de Coxim, eles resolveram reduzir o preço dos combustíveis, que sofreu aumento por conta da escassez dos produtos na cidade devido a paralisação dos caminhoneiros.
Na manhã desta sexta-feira (25), a gasolina amanheceu sendo vendida a R$ 4,559, diferente do dia anterior, que chegou a custar R$ 0,20 a mais. Mesmo assim, conforme consumidores, o preço ainda está acima do que era comercializado na quarta-feira (23), quando a cidade ainda tinha gasolina para atender a demanda.
Já o álcool teve redução de R$ 0,45, era vendido a R$ 3,789 e passou para R$ 3,339. Tanto o diesel como o diesel S10 diminuíram R$ 0,45. O primeiro era comercializado ontem a R$ 4,279 e o segundo a R$ 4,359. Hoje estão custando R$ 4,059 e R$ 4,139, respectivamente.
Nesta quinta-feira (24) o local, conhecido como Posto da Concha, chegou a fechar antes do horário normal. Eles foram notificados pelo Procon depois que o Edição MS denunciou o aumento abusivo, sem qualquer explicação por parte da empresa.
Apesar de ser o único posto com gasolina disponível, os consumidores não fazem mais fila no local. Talvez, seja uma forma de protesto pelo aumento dos preços, confirmado como abusivo pelo Procon, que autuou a empresa, orientou a reduzir os preços e expor os mesmos na placa.
Outra reclamação feita ao Procon, por parte dos consumidores, é de que o posto não estava emitindo nota fiscal. O diretor do Procon, Fábio Rodrigues de Souza, orienta os consumidores a voltarem no local e pedir a emissão de suas notas, até mesmo para comprovação numa futura ação de ressarcimento.
Todo levantamento feito pelo Procon de Coxim foi encaminhado para Campo Grande, que ainda pode multar o posto. O MPE (Ministério Público Estadual) também solicitou informações para o Procon e deve instaurar inquérito civil. O caso também despertou interesse da Polícia Civil, que deve investigar se houve crime.
NOTA DA REDAÇÃO - Desde a primeira reportagem o Edição MS informou a gerência do posto o interesse em ouvir a empresa, mas, até o momento, ninguém se manifestou. O espaço continua a disposição.