Economia
05/04/2012 10:14:28
Atraso nas cheias dos rios do Pantanal sul-mato-grossense beneficia o gado
No Pantanal, nível do Rio Paraguai está subindo mais lentamente. Produtores mantém o gado no pasto e cultivam as áreas de várzea.
G1MS/PCS
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\n O índice menor de chuva este ano, em comparação com 2011, está refletindo no nível do Rio Paraguai. A régua da Marinha em Ladário, que serve como principal referência para medir a cheia na região, marca menos de 1,90 metro, enquanto na primeira semana de abril de 2011, a altura do rio já passava dos quatro metros. Naquela época, o índice de chuvas foi bem maior: de janeiro a abril do ano passado, choveu mais de 900 milímetros na região de Corumbá. Este ano, até agora, a precipitação soma 350 milímetros. Muitos produtores da região aproveitam para manter o gado nos campos e reduzir as movimentações. O gado ainda não precisou sequer ser tirado do pasto. No Pantanal, os ciclos da cheia e a diferença de ano para ano são naturais. E se para os pecuaristas pantaneiros o atraso da cheia reduz o trabalho, para os produtores de hortaliças da região a hora é de correr para aumentar a produção. Em uma horta que fica bem às margens do Rio Paraguai há canteiros de alface, acelga, agrião e outras hortaliças, que estão produzindo bem. Por isso, o produtor Ramão Amorim vai aproveitar para ampliar a área. Ele está limpando uma parte do terreno para implantar novos canteiros, situação bem diferente de abril do ano passado, quando a área estava toda embaixo da água.Notícia relacionada Comissão pretende combater fechamento de baías no Pantanal \n \n
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