Sábado, 23 de Novembro de 2024
Economia
22/03/2013 09:39:41
Banco de Desenvolvimento da China estuda viabilidade de investimentos em MS
A missão do banco percorre o Estado analisando possibilidades de investimentos, com especial interesse na área de logística

Midiamax/AB

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\n \n Campo Grande não tem favelas e o Estado\n oferece muitas oportunidades de investimentos. Foi com essa avaliação que o\n representante-geral do Banco de Desenvolvimento da China (China Development\n Bank Corporation - CDB), Weidong Zhou, encerrou a reunião com dirigentes de\n entidades representativas do setor produtivo de Mato Grosso do Sul, na\n Federação da Agricultura e Pecuária de MS (Sistema Famasul), nesta quarta-feira\n (21). \n \n A\n missão do banco percorre o Estado analisando possibilidades de investimentos,\n com especial interesse na área de logística. Integrante do Brics – grupo\n formado por Brasil, Rússia, Índia e China, países com economia em ascensão - a\n China tem interesse em estreitar cooperação técnica-financeira e as relações\n comerciais com países latino-americanos para atender a crescente demanda do\n mercado interno. \n \n O\n presidente da Famasul, Eduardo Reidel, apresentou o crescimento do agronegócio,\n que hoje representa cerca de 16% do PIB do Estado. Os grãos produzidos no\n Estado são fonte de interesse do mercado asiático. O diretor corporativo da\n Federação das Indústrias de MS (Fiems), Jaime Verruck, demonstrou a aceleração\n do crescimento industrial, que registrou ascensão anual de 17% de 2005 a 2010,\n e mostrou os gargalos do setor produtivo, com vistas a atrair investimentos. \n \n Verruck\n mostrou possibilidades de rotas de saída para o Pacífico, alternativa que\n facilitaria ao Estado o escoamento para o mercado asiático. “A logística que\n sempre encareceu os custos de produção agora está inviabilizando as\n exportações. A solução não vem a curto prazo, por isso precisamos urgente de\n investimentos”, ressaltou Eduardo Riedel, fazendo referência às dificuldades de\n embarque de soja brasileira para a China, justamente por problemas logísticos. \n \n Além\n da Famasul e Fiems, o diretor da Associação dos Produtores de Bioenergia\n (Biosul), Isaias Bernardini, apresentou aos executivos chineses um panorama do\n crescimento do setor sucroenergético, e o diretor executivo da Associação\n Sul-mato-grossense de Produtores e Consumidores de Florestas Plantadas\n (Reflore), Dito Mário, demonstrou a evolução do setor, em especial com a\n formação do maior complexo de papel e celulose do mundo, em Três Lagoas. \n \n \n \n \n
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