\n \n O\n dólar comercial opera em alta ante o real nesta segunda-feira (10), com dados\n fracos da China pressionando moedas ligadas a commodities e diante de\n preocupações com uma possível redução do estímulo monetário dos Estados Unidos,\n alimentadas pela melhora da perspectiva de rating da maior economia do mundo\n feita nesta manhã pela Standard amp; Poors.\n \n Com\n a alta da moeda, pela primeira vez no ano o Banco Central realizou, num mesmo\n dia, dois leilões de swap cambial tradicional, que equivalem a uma venda futura\n de dólares.
\n
\n A ações conseguiram baixar, mas não reverter a direção da cotação, que havia\n passado de R$ 2,15.\n \n Perto\n das 16h (horário de Brasília), a moeda norte-americana avançava 0,67%, vendida\n a R$ 2,1470.\n \n "A\n China hoje não ajudou muito (...). E se você olhar o panorama externo, o nosso\n mercado acompanha", afirmou o gerente de câmbio da Treviso Corretora,\n Reginaldo Galhardo.\n \n O\n crescimento da China pode desacelerar ainda mais após dados divulgados no final\n de semana mostrarem atividade moderada em toda a economia. Isso pressionava\n moedas ligadas a commodities, como o dólar australiano, que caía 0,62% ante a\n divisa dos Estados Unidos, destaca a agência Reuters.\n \n O\n dólar ganhou força no mundo todo recentemente devido às perspectivas de que o\n Federal Reserve, banco central dos Estados Unidos, comece a diminuir seu\n programa de estímulo monetário devido a sinais de recentes de recuperação\n econômica do país.\n \n A\n moeda norte-americana ganhava ainda mais força depois que a agência de\n classificação de risco Standard amp; Poors melhorou a perspectiva do rating de\n crédito soberano dos Estados Unidos para "estável", ante negativa.\n \n A\n alta do dólar ante o real também colocava o mercado em alerta, sob a\n expectativa de intervenção do Banco Central, já que a última vez que a\n autoridade monetária atuou foi ao redor do patamar de R$ 2,15.\n \n Último fechamento
\n Na última sexta-feira, o dólar fechou em alta,nbsp; com o mercado reagindo à\n possibilidade de a nota de crédito do Brasil ser rebaixada, após a agência de\n classificação de risco Standard amp; Poors (Samp;P) reduzir a perspectiva\n sobre o país na quinta-feira.\n \n A\n moeda norte-americana avançou 0,48%, cotada a R$ 2,1327 para a venda. Na\n semana, contudo, a moeda encerrou com desvalorização de 0,45%. No ano, até o\n último fechamento, o dólar acumula valorização de 4,30%.\n \n \n \n \n