Economia
25/06/2012 09:00:00
Bovespa cai 3% puxada por Petrobras, em dia de falha técnica; dólar fica quase estável
A Bovespa fechou no vermelho nesta segunda-feira (25), pressionada pelo tombo das ações da Petrobras (PETR3 e PETR4). Também pesou sobre a Bolsa brasileira o clima de aversão ao risco no exterior.
UOL/PCS
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\n \n A Bovespa\n fechou no vermelho nesta segunda-feira (25), pressionada pelo tombo das ações\n da Petrobras (PETR3 e PETR4). Também pesou sobre a Bolsa brasileira o clima de\n aversão ao risco no exterior. Investidores mostraram ceticismo diante da cúpula\n de líderes da União Europeia nos dias 28 e 29 de junho, quando serão discutidas\n medidas contra a crise da região.\n \n Além\n disso, o pregão apresentou uma falha técnica durante a tarde. Problemas em um\n dos componentes da divulgação prejudicaram a divulgação das cotações no\n segmento Bovespa nesta tarde, problema que afetou também a divulgação de dados\n nas páginas do UOL Economia.\n \n O\n Ibovespa, principal índice da Bolsa paulista, fechou em queda de 2,95%, aos\n 53.805,38 pontos. Veja ainda no UOL a cotação das ações e fechamentos\n anteriores da Bolsa.\n \n O\n destaque negativo do pregão foi a Petrobras. A ação preferencial (PETR4) da\n empresa fechou com perdas de 8,95%, a R$ 17,80. Essa é a menor cotação de\n fechamento em oito meses. Já a ação ordinária da estatal (PETR3) caiu 8,33%, a\n R$ 18,48.\n \n O\n mercado mostra decepção com o reajuste dos preços de gasolina e diesel,\n anunciado na noite de sexta, e acompanha o detalhamento do novo plano de\n negócios da estatal para o período de 2012 a 2016.\n \n O\n dólar comercial ficou praticamente estável, com investidores divididos entre as\n incertezas do cenário externo e a possibilidade de atuação do banco central no\n câmbio.\n \n A\n cotação do dólar comercial operou em alta durante todo o pregão, mas reduziu os\n ganhos próximo ao final dos negócios e fechou com leve alta de 0,06%, a R$\n 2,066 na venda. Em junho, a moeda norte-americana acumula valorização de 2,40%\n ante o real. No ano, a alta é de 10,57%.\n \n Segundo\n operadores, os investidores seguem cautelosos e sem fazer grandes apostas em\n meio aos temores de que a cúpula da União Europeia, que ocorre esta semana, não\n traga medidas efetivas para combater a crise na região.\n \n Mercado\n frustrado com Petrobras\n \n "O\n reajuste frustrou o mercado, que definitivamente esperava um aumento maior que\n o anunciado", afirmou um operador de uma corretora paulista. "Somado\n a isso, o plano de negócios que decepcionou, o preço do petróleo em queda no\n mercado internacional, tudo contribuindo para o movimento de venda do papel.\n \n Na\n sexta-feira, a Petrobras anunciou reajuste de 7,83% nos preços da gasolina e de\n 3,94% no diesel a partir de 25 de junho nas refinarias. Em seguida, o governo\n zerou tributos sobre os combustíveis, para evitar que o aumento chegue às\n distribuidoras e aos consumidores.\n \n Nesta\n manhã, a estatal detalhou o plano de negócios para o período de 2012-2016. A Petrobras prevê\n redução de 1 milhão de barris diários de petróleo na nova curva de produção,\n disse nesta segunda-feira a presidente da empresa, Maria das Graças Foster.\n Anteriormente, era projetada queda de 700 mil barris diários.\n \n Bolsas\n internacionais\n \n O\n principal índice de ações do continente europeu registrou sua maior queda\n diária em mais de três semanas, refletindo desempenho de papéis do setor\n bancário e com preocupações de que a cúpula da União Europeia (UE) desta semana\n não consiga lidar com a crise da dívida da região.\n \n O\n índice FTSEurofirst 300, que reúne as principais ações europeias, fechou em\n queda de 1,55%, aos 986 pontos. É o maior recuo diário desde 1º de junho, quando\n perdeu 1,90%.\n \n Em\n LONDRES, o índice Financial Times caiu 1,14%, a 5.450 pontos. Em FRANKFURT, o\n índice DAX perdeu 2,09%, para 6.132 pontos. Em PARIS, o índice CAC-40 recuou\n 2,24%, a 3.021 pontos.\n \n As\n Bolsas de Valores asiáticas caíram e o dólar, considerado um investimento\n seguro, subiu diante das preocupações com o crescimento global e a intratável\n crise de dívida da Europa, que continuou a abater a confiança do investidores.\n \n O\n índice Nikkei, de Tóquio, recuou 0,6%.\n \n Setores\n sensíveis ao crescimento foram os mais atingidos nos mercados asiáticos com\n exceção do Japão, com os subíndices de tecnologia e materiais do índice MSCI\n caindo mais de 1%, enquanto apenas ações defensivas de telecomunicações e\n utilidades subiram. (Com informações de Reuters e Valor)\n \n \n \n \n
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