G1/LD
ImprimirEm maio, foram criados 32.140 empregos com carteira assinada em todo o país. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado nesta quinta-feira (27) pelo Ministério da Economia.
O saldo é resultado de 1.347.304 contratações e 1.315.164 demissões. Embora positivo, este é o menor desempenho para o mês desde 2016, quando houve fechamento de vagas. Em maio do ano passado, foram gerados 33.659 novos postos de trabalho formais.
No último levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) sobre o tema, havia, em abril, 13,2 milhões de brasileiros desempregados.
Setores De acordo com o Ministério da Economia, houve abertura de vagas em cinco dos oito setores econômicos. A maior geração ocorreu no setor agropecuário e o pior desempenho foi no comércio.
Veja o resultado por setor:
Agropecuária: 37.373 Construção Civil: 8.459 Serviços: 2.533 Administração pública: 1.004 Extrativa mineral: 627 Serviços Industriais de Utilidade Pública: -415 Indústria de transformação: -6.136 Comércio: -11.305 O fechamento de vagas no comércio é uma tendência desde o início da crise econômica. Também nesta quinta, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou que mais de 411 mil postos de trabalho e 80 mil empresas fechadas em quatro anos no setor.
Emprego por região Em maio, houve abertura de vagas em quatro das cinco regiões brasileiras:
Norte: 4.110 Nordeste: 3.319 Centro-Oeste: 6.148 Sudeste: 29.498 Sul: -10.935 Emprego formal em 2019 Os dados mostram que de janeiro a maio deste ano, houve geração de 351.063 postos de trabalho, resultado de 6.922.959 admissões e 6.571.896 desligamentos. O desempenho foi 7,9% menor do que o registrado no mesmo período de 2018 (geração de 381.166 vagas).
No ano, todos os setores econômicos registram mais contratações do que demissões, exceto o comércio – que registrou o fechamento de 86.147 vagas.
Trabalho intermitente e parcial A modalidade de trabalho intermitente – que permite que o trabalho ocorra em dias alternados ou por algumas horas – gerou 7.559 novas contratações em maio.
Já o trabalho parcial, que permite jornadas de até 30 horas por semana, permitiu a criação de 1.377 postos de trabalho.
No ano, essas modalidades geraram 38.189 novos empregos.