\n \n O Tesouro Nacional concluiu a operação com títulos da dívida\n externa denominados bônus da República, com a venda de US$ 800 milhões. Foram\n oferecidos US$ 750 milhões nos mercados europeu e norte-americano e mais US$ 50\n milhões no asiático. Os papéis, com vencimento em 5 de janeiro de 2023, têm\n taxa de retorno para o investidor de 2,75% ao ano. A emissão foi liderada pelos\n bancos Barclays e Citigroup. \n \n Por meio das\n emissões de títulos da dívida externa, o governo pega dinheiro emprestado dos\n investidores internacionais com o compromisso de devolver os recursos com\n juros. Taxas menores de juros indicam menor grau de desconfiança dos\n investidores em relação ao Brasil e ao pagamento da dívida do país. As emissões\n também ajudam a estabelecer uma tendência para as taxas tanto para futuras\n captações do governo quanto para as das empresas. \n \n A última vez que\n o Brasil tinha emitido títulos no exterior foi em setembro do ano passado. Na\n ocasião, o Tesouro Nacional captou US$ 1,35 bilhão em títulos com vencimento em\n 2023 e obteve a menor taxa de juros da história, 2,686% ao ano. \n \n Em dezembro, o\n Tesouro anunciou que pretendia fazer uma nova emissão em dólares, mas ainda não\n havia encontrado oportunidade para iniciar a operação. Em março deste ano, o\n secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin, admitiu do que as turbulências\n externas, provocadas pelas disputas políticas em relação ao Orçamento nos\n Estados Unidos e pela renegociação da dívida do Chipre, adiaram as emissões. \n \n \n \n \n