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ImprimirMato Grosso do Sul foi o Estado que mais contribuiu para o aumento da estimativa da produção de grãos em agosto, conforme levantamento de safra realizado mensalmente pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). A produção de milho de segunda safra cresceu 1,7% em relação a julho, devido ao fim da colheita no Estado e em Goiás.
Conforme os dados do IBGE, Mato Grosso do Sul contribuiu com reajuste de 555 mil toneladas e Goiás com 201.340 toneladas. Na primeira quinzena de agosto, o Mato Grosso do Sul tinha colhido apenas 70% da safra, desta vez houve aumento significativo de área a ser colhida (5,4%) e rendimento médio (2,0%) em decorrência das condições climáticas favoráveis.
O preço do milho, que subiu na época do plantio da 2ª safra, chegando a ultrapassar os R$ 20 a saca de 60 kg, voltou a cair, chegando entre R$ 11 e R$ 13, dependendo da praça de comercialização do Centro-Oeste.
Ainda conforme o IBGE, o Centro-Oeste responde por 42% da produção total de grãos do país, seguido pela região Sul com 37,6% e as demais com menos de 10%. O principal estado produtor é o Mato Grosso com 24,2% da produção, seguido pelo Paraná, com 18,5%. Mato Grosso do Sul está em quinto no ranking com participação de 7,6% do total.
Milho safrinha - Mato Grosso do Sul terminou a colheita de milho safrinha 2013/14, com colheu 8,3 milhões de toneladas, o resultado é 12% a mais do que a projeção inicial, segundo informações divulgadas pela Aprosoja/MS (Associação dos Produtores de Soja de Mato Grosso do Sul). O Estado ocupa a terceira posição no ranking de produtividade país.
A área destinada a cultura de inverno cresceu, passando da expectativa inicial de 1,5 milhão de hectares, para 1,6 milhão de hectares. Os municípios de Maracaju e Sidrolândia são os que mais destinaram área à safrinha 2013/14, já Dourados e Ponta Porã ficam em terceiro e quarto colocados, respectivamente.
Nacional - Estimativa da Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) prevê que a produção brasileira de grãos da safra 2013/2014 chegue a 195,46 milhões de toneladas,com aumento de 6,80 milhões de toneladas ou o equivalente a 3,6% sobre a safra anterior, de 188,65 milhões de toneladas, conforme os dados são do 12º e último levantamento de grãos da safra atual.
O grande destaque da safra foi a cultura de soja, que apresentou um incremento de 4,62 milhões de toneladas ou 5,7% a mais na produção de 86,12 milhões de toneladas. O trigo foi outro que teve bom desempenho, com um acréscimo de 2,14 milhões de toneladas ou 38,7% acima na produção, chegando a 7,66 milhões de toneladas. A elevação se deve ao aumento de 21,4% na área plantada.
O feijão, com melhor produtividade, registrou elevação de 637,8 mil toneladas ou o equivalente a 22,7%, totalizando 3,44 milhões de toneladas. Já o milho total (primeira e segunda safras) teve queda de 1,6 milhão de toneladas, o que equivale a perda de 2%, passando de 81,5 milhões para 79,9 milhões de toneladas, como reflexo da diminuição da primeira safra.
O fechamento do ciclo acontece em dezembro, com a participação dos produtos de inverno (aveia, canola, centeio, cevada, trigo e triticale) e as safras de feijão e milho do Nordeste.