Agência Brasil/AB
ImprimirA indústria da construção fechou o ano de 2013 com crescimento de 3,7%, em comparação a 2012, em incorporações, obras e serviços realizados pelas empresas do setor, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O resultado foi influenciado pela ampla oferta de crédito imobiliário e por obras decorrentes do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e do Programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV). Também influiu no resultado a execução de obras preparatórias para a Copa do Mundo 2014.
Os dados, que fazem parte da Pesquisa Anual da Indústria da Construção, indicam que as obras totalizaram investimentos de R$ 357,7 bilhões. A pesquisa engloba informações sobre emprego, salários, custos e valor de projetos a cargo das empresas de construção.
O IBGE usa as informações como subsídio para o cálculo definitivo do Produto Interno Bruto (PIB), que é a soma dos bens e riquezas produzidos no país.
Em 2013, os investimentos na construção foram divididos da seguinte forma: 42,8% em construção de edifícios, 39,4% em obras de infraestrutura e 17,8% em serviços especializados. A receita operacional líquida avançou 5,3%, em termos reais (já descontada a inflação do período), entre 2012 (R$ 313,5 bilhões) e 2013 (R$ 337,6 bilhões), enquanto a variação do valor adicionado foi 6%, sendo 12,8% para os serviços especializados. Houve um acréscimo de 5.800 empresas nesse período.
Com isso, 2013 terminou com 111,9 mil empresas relacionadas com o setor de construção. Elas ocuparam 3 milhões de pessoas, o que correspondeu a R$ 67,4 bilhões em salários, retiradas e outras remunerações, e um salário médio de R$ 1.750,88.