Economia
31/10/2013 11:38:36
Contas do governo têm pior resultado para setembro em 17 anos
No mês passado, houve déficit primário de R$ 10,47 bilhões. Trata-se do pior mês de setembro da série histórica, que começa em 1997.
G1/PCS
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As contas do governo central (União, Previdência Social e Banco Central)\n registraram um déficit primário (receitas menos despesas sem a inclusão de\n juros) de R$ 10,47 bilhões em setembro deste ano, informou a Secretaria do\n Tesouro Nacional nesta quinta-feira (31). \n \n Trata-se do pior valor, para meses de setembro, desde o início da série\n histórica para este indicador, em 1997. Este também foi o segundo mês\n consecutivo no qual o resultado das contas públicas é o pior, para o mês em\n questão, nos últimos 17 anos. O mesmo fenômeno foi registrado em agosto deste\n ano.\n \n De acordo com a Secretaria do Tesouro Nacional, o fraco resultado do último\n mês está relacionado com a antecipação do pagamento da primeira parcela do\n décimo terceiro dos aposentados e pensionistas. Esta antecipação, porém, já vem\n sendo feita desde 2006.\n \n Acumulado do ano e meta fiscal
\n No acumulado deste ano, até setembro, ainda segundo dados oficiais, houve uma\n forte queda no esforço fiscal de 49%, para R$ 27,94 bilhões, visto que, de\n janeiro a setembro do ano passado, o superávit somou R$ 54,8 bilhões. O recuo\n do superávit primário, neste ano, soma R$ 26,85 bilhões.\n \n A meta de superávit primário do governo, para este ano, está fixada em R$\n 108,1 bilhões. Para todo o setor público consolidado, o que inclui, também, os\n estados, municípios e empresas estatais, a meta para o ano de 2013 é de R$\n 155,9 bilhões, o equivalente a cerca de 3,2% do PIB.\n \n O ministro da Fazenda, Guido Mantega, informou, na revisão do orçamento\n deste ano, no mês passado, que o setor público poderá abater cerca de R$ 45\n bilhões da meta global de R$ 155,9 bilhões por conta de gastos do Programa de\n Aceleração do Crescimento (PAC) possibilidade já autorizada pelo Congresso\n Nacional.\n \n Com isso, o superávit primário de todo o setor público poderia recuar para\n até cerca de R$ 111 bilhões neste ano o equivalente a 2,3% do PIB. Para\n atingir esta meta, a equipe econômica anunciou, em julho, um bloqueio extra de\n R$ 10 bilhões em gastos na peça orçamentária deste ano, valor que se soma aos\n R$ 28 bilhões já cortados em maio de 2013.\n \n Despesas crescem mais que receitas
\n Os números do Tesouro Nacional mostram que as despesas continuam crescendo a um\n ritmo mujito mais forte do que a arrecadação federal neste ano.\n \n Nos nove primeiros meses de 2013, a receita total (o que inclui dividendos\n de estatais) somou R$ 834 bilhões, com alta de 8%, ou R$ 61,5 bilhões, frente\n ao mesmo período do ano passado (R$ 773 bilhões).\n \n Ao mesmo tempo, as despesas totais do Tesouro Nacional somaram R$ 666\n bilhões de janeiro a setembro deste ano, com uma alta maior frente a igual\n período do ano passado: de 13,5% - o equivalente a R$ 79,25 bilhões de\n expansão.\n \n Gastos com investimentos
\n No caso dos investimentos, as despesas somaram R$ 46,5 bilhões de janeiro a\n setembro deste ano, informou o Tesouro Nacional, valor que representa aumento\n de 2,9% frente a igual período de 2012 (R$ 45,2 bilhões).\n \n Sobre as despesas do PAC, que somaram R$ 31,9 bilhões nos nove primeiros\n meses deste ano, houve alta de 7,5% sobre igual período do ano passado (R$ 29,7\n bilhões), informou a Secretaria do Tesouro Nacional.\n \n \n
\n No acumulado deste ano, até setembro, ainda segundo dados oficiais, houve uma\n forte queda no esforço fiscal de 49%, para R$ 27,94 bilhões, visto que, de\n janeiro a setembro do ano passado, o superávit somou R$ 54,8 bilhões. O recuo\n do superávit primário, neste ano, soma R$ 26,85 bilhões.\n \n A meta de superávit primário do governo, para este ano, está fixada em R$\n 108,1 bilhões. Para todo o setor público consolidado, o que inclui, também, os\n estados, municípios e empresas estatais, a meta para o ano de 2013 é de R$\n 155,9 bilhões, o equivalente a cerca de 3,2% do PIB.\n \n O ministro da Fazenda, Guido Mantega, informou, na revisão do orçamento\n deste ano, no mês passado, que o setor público poderá abater cerca de R$ 45\n bilhões da meta global de R$ 155,9 bilhões por conta de gastos do Programa de\n Aceleração do Crescimento (PAC) possibilidade já autorizada pelo Congresso\n Nacional.\n \n Com isso, o superávit primário de todo o setor público poderia recuar para\n até cerca de R$ 111 bilhões neste ano o equivalente a 2,3% do PIB. Para\n atingir esta meta, a equipe econômica anunciou, em julho, um bloqueio extra de\n R$ 10 bilhões em gastos na peça orçamentária deste ano, valor que se soma aos\n R$ 28 bilhões já cortados em maio de 2013.\n \n Despesas crescem mais que receitas
\n Os números do Tesouro Nacional mostram que as despesas continuam crescendo a um\n ritmo mujito mais forte do que a arrecadação federal neste ano.\n \n Nos nove primeiros meses de 2013, a receita total (o que inclui dividendos\n de estatais) somou R$ 834 bilhões, com alta de 8%, ou R$ 61,5 bilhões, frente\n ao mesmo período do ano passado (R$ 773 bilhões).\n \n Ao mesmo tempo, as despesas totais do Tesouro Nacional somaram R$ 666\n bilhões de janeiro a setembro deste ano, com uma alta maior frente a igual\n período do ano passado: de 13,5% - o equivalente a R$ 79,25 bilhões de\n expansão.\n \n Gastos com investimentos
\n No caso dos investimentos, as despesas somaram R$ 46,5 bilhões de janeiro a\n setembro deste ano, informou o Tesouro Nacional, valor que representa aumento\n de 2,9% frente a igual período de 2012 (R$ 45,2 bilhões).\n \n Sobre as despesas do PAC, que somaram R$ 31,9 bilhões nos nove primeiros\n meses deste ano, houve alta de 7,5% sobre igual período do ano passado (R$ 29,7\n bilhões), informou a Secretaria do Tesouro Nacional.\n \n \n
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