Correiod o Estado/AB
ImprimirO número de pessoas que afirma não ter condições para comprar o presente para a mãe este ano cresceu em relação ao mesmo período do ano anterior. É o que constatou pesquisa de intenção de compras divulgada nesta sexta-feira (22) pela Faculdade Estácio de Sá de Campo Grande.
De acordo com o levantamento, 13,21% dos entrevistados afirmou que não irá gastar este ano com a data comemorativa, enquanto que, em 2015, este número era de 12,45%.
Para 36,36%, o motivo para não comprar o presente para a mãe é a falta de recursos. Já para 34,55%, a data é apenas um apelo comercial e, por isso, não irão desembolsar este ano. Outros 12,73% disseram que não tem a quem presentear e 16,36% alegaram outros motivos como família estar longe ou preferem presentear em outra data.
CRISE
Outro dado que demonstra a preocupação do comércio este ano é a queda no valor dos presentes. Houve mudança na intenção de compras este ano, se comparado com a mesma data no ano passado. Um número maior de pessoas afirma que pretende gastar até R$ 50. Já o número de entrevistados que irá gastar entre R$ 50 e R$ 200 caiu significativamente.
FORMA DE PAGAMENTO
Ainda reflexo da crise, onde ninguém está disposto a contrair mais dívida, 70% dos entrevistados pretendem fazer as compras à vista, sendo que 54% deles irão pagar em dinheiro.
PRESENTE
Os dois tipos de presentes mais apontados como preferidos pelos consumidores foram vestuário (35,28%) e perfume (28,37%). Na sequência aparecem: livros (7,64%) e joias/bijuterias (6,07%).
LOCAL DE COMPRAS
O comércio preferido pelo consumidor, segundo a pesquisa, é loja de shopping, apontado como local de compra por 44,09% dos entrevistados. Em segundo na preferência dos clientes está o comércio do centro (33,7%). A lista tem ainda comércio de bairro (7,7%), internet (3,4%) e comércio informal (2,5%).
Entre os motivos apontados pelos entrevistados para a escolha do local de compras, o conforto predomina, sendo justificado por 35%. Outros 18% preferem escolher o comércio pelo fator proximidade e outros 16% optam por alguma loja por conta do preço.