Economia
16/07/2014 12:00:47
Cresce volume de vendas e receita nominal do comércio em maio, diz IBGE
O comércio varejista do país registrou crescimento de 0,5% no volume de vendas e 1% da receita nominal no mês de maio em relação a abril, na série livre de influências sazonais.
Agência Brasil/AB
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O\n comércio varejista do país registrou crescimento de 0,5% no volume de \n vendas e 1% da receita nominal no mês de maio em relação a abril, na \n série livre de influências sazonais. Em comparação com maio do ano \n passado, no entanto, o crescimento é ainda mais expressivo, o volume de \n vendas cresceu 4,8% e a receita nominal 11,4%.\n Os dados foram divulgados hoje (16) pelo Instituto Brasileiro de \n Geografia e Estatística e indicam que com o resultado de maio, o volume \n de vendas fechou os primeiros cinco meses do ano com crescimento \n acumulado de 5%, enquanto as vendas nominais em 11,2%. No que diz \n respeito à taxa anualizada (últimos doze meses), as vendas cresceram \n 4,9% e a receita nominal 11,7%.\n Os dados dizem respeito à Pesquisa Mensal de Comércio (PMC) e ressaltam,\n ainda, que o comércio varejista ampliado - que inclui o varejo e mais \n as atividades de veículos, motos, partes e peças e de material de \n construção - voltou a registrar em maio de 2014, variação negativa para o\n volume de vendas (-0,3%) e crescimento para a receita nominal (0,4%) \n ambas as taxas em relação a abril, com ajuste sazonal. \n Em maio, oito das dez atividades que integram a PMC registraram \n variações positivas para o volume de vendas, na série com ajuste. Os \n principais destaques foram para equipamentos e material para escritório,\n informática e comunicação (alta de 2,4%); outros artigos de uso pessoal\n e doméstico (de 2,4%); livros, jornais, revistas e papelaria (1,9%); e \n móveis e eletrodomésticos (1,8%).\n Em relação a maio do ano passado, série sem ajuste sazonal, seis das \n oito atividades do varejo apresentaram aumento no volume de vendas, com \n destaque de 3,1% para hipermercados, supermercados, produtos \n alimentícios, bebidas e fumo; 12,4% em outros artigos de uso pessoal e \n doméstico; 8,3% para móveis e eletrodomésticos; e 10% para artigos \n farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos. \n O IBGE ressaltou que o segmento de hipermercados, supermercados, \n produtos alimentícios, bebidas e fumo, com variação de 3,1% no volume de\n vendas em relação a maio do ano anterior, segue como o principal \n impacto na formação da taxa do varejo, respondendo por 31% do total. O \n IBGE atribui esse resultado ao aumento das vendas decorrente da \n comemoração do Dia das Mães. \n As vendas de outros artigos de uso pessoal e doméstico tiveram \n crescimento de 12,4% em relação a maio de 2013 (variação de dois dígitos\n pelo segundo mês consecutivo), o que proporcionou o segundo maior \n impacto na formação da taxa do varejo, responsável por 26%.\n O comércio varejista ampliado, que inclui o varejo e mais as atividades \n de veículos, motos, partes e peças e de material de construção, \n apresentou queda de 0,3% em relação ao mês anterior ajustado \n sazonalmente e variação de 0,9% em relação a maio de 2013, depois de \n dois meses com resultado interanual negativo. \n Este desempenho reflete, sobretudo, o comportamento das vendas de \n veículos, motos, partes e peças, que apresentou queda de 1,9% em abril \n de 2014 com ajuste sazonal, e queda de 6,3% em relação a maio de 2013. \n As taxas acumuladas dessa atividade foram -5,6% no ano e -3,6% em 12 \n meses. Segundo o IBGE, o menor ritmo de crescimento do crédito e a \n desaceleração do consumo, explicam esse comportamento. \n A analise regional da PMC indica que, em comparação a maio de 2013, \n todas as unidades da Federação apresentaram resultados positivos, com \n destaques para as altas no Acre (16,5%); Tocantins (14,4%); em Rondônia \n (14,1%); no Amapá (10,1%) e Ceará (9,3%).\n Quanto à participação dos estados na composição da taxa global, \n destacaram-se São Paulo (3,4%); Rio de Janeiro (5,2%); Rio Grande do \n Sul (5,7%); Bahia (7,9%) e Minas Gerais, com 3,7%.\n Os resultados por unidades da federação com ajuste sazonal para o volume\n de vendas cresceram em 22 estados. As maiores variações foram no Acre \n (16,1%); no Amazonas (5,1%); na Bahia (3,8%); em Rondônia (3,7%); e no\n Tocantins (2,9%). Já as maiores quedas ocorreram no Amapá (-2,9%); no \n Espírito Santo (-0,9%) e em São Paulo (-0,4%).
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