Economia
22/02/2013 09:00:00
Criação de empregos formais tem pior resultado para janeiro em 4 anos
Isso representa uma queda de 75,7% na comparação com janeiro de 2012, quando foram abertas 118.895 vagas formais de trabalho.
G1/LD
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\n \n Em janeiro deste ano, foram criados no país 28,9 mil empregos com carteira\n assinada, segundo informações do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados\n (Caged) divulgadas nesta sexta-feira (22) pelo Ministério do Trabalho.nbsp;\n \n Isso\n representa uma queda de 75,7% na comparação com janeiro de 2012, quando foram\n abertas 118.895 vagas formais de trabalho. É também o pior resultado, para\n meses de janeiro, desde 2009, quando foram fechadas 101.748 vagas. Naquele\n momento, o país passava pela primeira etapa da crise financeira internacional.\n \n O\n número de empregos formais criados em janeiro deste ano também ficou distante\n do recorde para o período, registrado no primeiro mês de 2010 quando foram\n abertas 181.419 vagas com carteira assinada. Os números de janeiro de cada ano\n não foram ajustados para incluir empregos declarados fora do prazo\n formal.nbsp;\n \n Resultado ruim e medidas de estímulo
\n O diretor do Departamento de Emprego e Salário do Ministério do Trabalho,\n Rodolfo Torelly, admitiu que a criação de empregos formais em janeiro deste ano\n foi "tecnicamente ruim", e abaixo do esperado. A equipe técnica do\n Ministério do Trabalho esperava a criação de cerca de 100 mil vagas no primeiro\n mês deste ano.\n \n "Não\n é péssimo porque foi positivo (...) Indica uma perda de dinamismo do emprego,\n já apontada em 2012. Acredito que as medidas que o governo tomou vão mostrar\n seu efeito no curto prazo, ainda neste primeiro semestre", afirmou\n Torelly, acrescentando que a previsão para este ano, de 1,7 milhão de vagas,\n ainda está mantida. Entretanto, ele admite que "ficou mais difícil"\n atingir este valor em 2013.\n \n Para\n recuperar o crescimento, a equipe econômica do governo anunciou, no ano\n passado, uma série de medidas, como a redução do IPI para a linha branca\n (geladeiras, fogões e máquinas de lavar) e para os automóveis e, também, a\n desoneração da energia elétrica para consumidores residenciais e industriais.\n \n Além\n disso, também reduziu o IOF para empréstimos tomados pelas pessoas físicas, deu\n prosseguimento às desonerações da folha de pagamentos, liberou cerca de R$ 100\n bilhões em depósitos compulsórios para os bancos e vem reduzindo a taxa básica\n de juros desde agosto do ano passado. Atualmente, os juros estão em 7,25% ao\n ano os menores da história.\n \n Ano de 2012
\n Em todo ano passado, foram abertas 1,3 milhão de vagas, com queda de 33% frente\n a 2011. "Esse número na geração de empregos decorre dos efeitos da crise\n internacional. Houve um desaquecimento da economia no mundo inteiro. O Brasil,\n mesmo assim, conseguiu responder aos efeitos da crise, gerando um saldo\n positivo de empregos", declarou o ministro do Trabalho, Brizola Neto, no\n mês passado.\n \n Setores da economia
\n Segundo os números do governo federal, a indústria de transformação foi o setor\n que mais contratou em janeiro deste ano, com a abertura de 43,37 mil empregos\n formais, um aumento frente a janeiro de 2012 (+37,46 mil vagas).\n \n Em\n segundo lugar, aparece a construção civil, com a criação de 33,42 mil vagas com\n carteira assinada no primeiro mês deste ano, valor que é menor do que a criação\n de 42,19 mil vagas abertas em janeiro de 2012. No caso do setor de serviços,\n houve a abertura de 14,74 mil empregos em janeiro deste ano, contra a criação\n de 61,46 mil empregos no mesmo período do ano passado.\n \n O\n comércio, porém, fechou 67,45 mil vagas em janeiro de 2013, valor que supera em\n muito o fechamento de vagas registrado pelo setor em janeiro do último ano\n (-36,34 mil postos formais), ao mesmo tempo em que as demissões na agricultura\n superaram as contratações em 622 no primeiro mês deste ano. Já a indústria\n extrativa mineral registrou a abertura de 454 vagas, segundo os números do\n Ministério do Trabalho.\n \n "Quando\n a gente olha este resultado por dentro, a indústria e a construção civil são\n positivos. A indústria teve um resultado melhor do que o do ano passado, e o\n quarto melhor para janeiro da história da indústria. Isso é um bom sinal. Por\n outro lado, o comércio teve o pior janeiro desde o início da série histórica,\n em 1992", declarou Torelly, do Ministério do Trabalho.\n \n Distribuição geográfica dos empregos
\n Por regiões do país, ainda de acordo com o Ministério do Trabalho, o destaque\n ficou por conta do Sul, com 48,84 mil postos formais abertos em janeiro. Em\n segundo lugar, aparece a região Centro-Oeste, com a abertura de 16,33 mil vagas\n com carteira criadas no primeiro mês deste ano.\n \n A\n região Sudeste, por sua vez, fechou 1.583 empregos em janeiro de 2013, enquanto\n que o Norte registrou a demissão de 5.495 trabalhadores no primeiro mês deste\n ano. A região Nordeste, por sua vez, fechou 29,2 mil postos de emprego com\n carteira assinada no mês passado.\n \n \n \n \n
\n O diretor do Departamento de Emprego e Salário do Ministério do Trabalho,\n Rodolfo Torelly, admitiu que a criação de empregos formais em janeiro deste ano\n foi "tecnicamente ruim", e abaixo do esperado. A equipe técnica do\n Ministério do Trabalho esperava a criação de cerca de 100 mil vagas no primeiro\n mês deste ano.\n \n "Não\n é péssimo porque foi positivo (...) Indica uma perda de dinamismo do emprego,\n já apontada em 2012. Acredito que as medidas que o governo tomou vão mostrar\n seu efeito no curto prazo, ainda neste primeiro semestre", afirmou\n Torelly, acrescentando que a previsão para este ano, de 1,7 milhão de vagas,\n ainda está mantida. Entretanto, ele admite que "ficou mais difícil"\n atingir este valor em 2013.\n \n Para\n recuperar o crescimento, a equipe econômica do governo anunciou, no ano\n passado, uma série de medidas, como a redução do IPI para a linha branca\n (geladeiras, fogões e máquinas de lavar) e para os automóveis e, também, a\n desoneração da energia elétrica para consumidores residenciais e industriais.\n \n Além\n disso, também reduziu o IOF para empréstimos tomados pelas pessoas físicas, deu\n prosseguimento às desonerações da folha de pagamentos, liberou cerca de R$ 100\n bilhões em depósitos compulsórios para os bancos e vem reduzindo a taxa básica\n de juros desde agosto do ano passado. Atualmente, os juros estão em 7,25% ao\n ano os menores da história.\n \n Ano de 2012
\n Em todo ano passado, foram abertas 1,3 milhão de vagas, com queda de 33% frente\n a 2011. "Esse número na geração de empregos decorre dos efeitos da crise\n internacional. Houve um desaquecimento da economia no mundo inteiro. O Brasil,\n mesmo assim, conseguiu responder aos efeitos da crise, gerando um saldo\n positivo de empregos", declarou o ministro do Trabalho, Brizola Neto, no\n mês passado.\n \n Setores da economia
\n Segundo os números do governo federal, a indústria de transformação foi o setor\n que mais contratou em janeiro deste ano, com a abertura de 43,37 mil empregos\n formais, um aumento frente a janeiro de 2012 (+37,46 mil vagas).\n \n Em\n segundo lugar, aparece a construção civil, com a criação de 33,42 mil vagas com\n carteira assinada no primeiro mês deste ano, valor que é menor do que a criação\n de 42,19 mil vagas abertas em janeiro de 2012. No caso do setor de serviços,\n houve a abertura de 14,74 mil empregos em janeiro deste ano, contra a criação\n de 61,46 mil empregos no mesmo período do ano passado.\n \n O\n comércio, porém, fechou 67,45 mil vagas em janeiro de 2013, valor que supera em\n muito o fechamento de vagas registrado pelo setor em janeiro do último ano\n (-36,34 mil postos formais), ao mesmo tempo em que as demissões na agricultura\n superaram as contratações em 622 no primeiro mês deste ano. Já a indústria\n extrativa mineral registrou a abertura de 454 vagas, segundo os números do\n Ministério do Trabalho.\n \n "Quando\n a gente olha este resultado por dentro, a indústria e a construção civil são\n positivos. A indústria teve um resultado melhor do que o do ano passado, e o\n quarto melhor para janeiro da história da indústria. Isso é um bom sinal. Por\n outro lado, o comércio teve o pior janeiro desde o início da série histórica,\n em 1992", declarou Torelly, do Ministério do Trabalho.\n \n Distribuição geográfica dos empregos
\n Por regiões do país, ainda de acordo com o Ministério do Trabalho, o destaque\n ficou por conta do Sul, com 48,84 mil postos formais abertos em janeiro. Em\n segundo lugar, aparece a região Centro-Oeste, com a abertura de 16,33 mil vagas\n com carteira criadas no primeiro mês deste ano.\n \n A\n região Sudeste, por sua vez, fechou 1.583 empregos em janeiro de 2013, enquanto\n que o Norte registrou a demissão de 5.495 trabalhadores no primeiro mês deste\n ano. A região Nordeste, por sua vez, fechou 29,2 mil postos de emprego com\n carteira assinada no mês passado.\n \n \n \n \n
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