Economia
06/01/2012 10:01:55
Despesas com transporte aumentam em 2011 e pressionam inflação do ano
Em 2011 os consumidores passaram a ter mais despesas com transportes e essa categoria contribuiu de forma importante para a inflação do ano passado, medida pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), que foi de 6,5% em 2011, a maior variação desde 2004 (7,60%).
Midiamax/LD
Imprimir
\n \n Em 2011 os consumidores passaram a ter mais despesas com\n transportes e essa categoria contribuiu de forma importante para a inflação do\n ano passado, medida pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo),\n que foi de 6,5% em 2011, a\n maior variação desde 2004 (7,60%).\n \n De acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e\n Estatística), o grupo transportes apresentou inflação de 6,05% em um ano. Entre\n as principais altas de tal categoria, destaque para passagem aérea, que\n inflacionou 52,91% no ano.\n \n No período, o etanol apresentou inflação de 15,75%; o\n estacionamento, de 13,96%; a lubrificação lavagem, de 10,58%; e o conserto de\n automóvel, de 10,38%. O grupo transporte contribuiu com 1,13 ponto percentual\n na inflação de 2011.\n \n Alimentos e Bebidas
\n
\n O grupo Alimentos e Bebidas registrou desaceleração entre 2010 e 2011, com a\n alta passando de 10,39% para 7,18%. No entanto, apesar deste crescimento menor\n nos preços, este foi o grupo que exerceu o maior impacto no ano: 1,69 p.p. De\n acordo com o IBGE, a forte influência do grupo na inflação geral se deve à\n forte pressão dos alimentos consumidos fora do domicílio, cujos preços subiram\n 10,49% em 2011, após a alta de 9,81% observada em 2010.\n \n Em tal categoria, o item refeição fora de casa também aumentou,\n 10,49%, exercendo o principal impacto individual no IPCA do ano, com 0,47 p.p.\n Os alimentos de consumo no domicílio, por sua vez, ficaram mais caros em 5,43%,\n inferior aos 10,70 vistos em 2010. \n \n Outros grupos
\n
\n No que diz respeito aos outros grupos analisados pelo IBGE, houve avanço nos\n grupos de Habitação (5% para 6,75%), Vestuário (7,52% para 8,27%), Saúde e\n Cuidados Pessoais (5,07% para 6,32%), Despesas Pessoais (7,37% para 8,61%),\n Educação (6,22% para 8,06%) e Comunicação (0,88% para 1,52%).\n \n O grupo Artigo de Residência recuou, passando de 3,53% em 2010\n para 0% em 2011.\n \n Regiões
\n
\n Entre os índices regionais, Curitiba apresentou a taxa mais alta do ano,\n ficando com inflação de 7,13%. Na sequência veio Brasília, com alta de 7,01%.\n Em Belém foi registrada a menor inflação anual entre as regiões do País, de\n 4,74%.\n \n \n \n
\n
\n O grupo Alimentos e Bebidas registrou desaceleração entre 2010 e 2011, com a\n alta passando de 10,39% para 7,18%. No entanto, apesar deste crescimento menor\n nos preços, este foi o grupo que exerceu o maior impacto no ano: 1,69 p.p. De\n acordo com o IBGE, a forte influência do grupo na inflação geral se deve à\n forte pressão dos alimentos consumidos fora do domicílio, cujos preços subiram\n 10,49% em 2011, após a alta de 9,81% observada em 2010.\n \n Em tal categoria, o item refeição fora de casa também aumentou,\n 10,49%, exercendo o principal impacto individual no IPCA do ano, com 0,47 p.p.\n Os alimentos de consumo no domicílio, por sua vez, ficaram mais caros em 5,43%,\n inferior aos 10,70 vistos em 2010. \n \n Outros grupos
\n
\n No que diz respeito aos outros grupos analisados pelo IBGE, houve avanço nos\n grupos de Habitação (5% para 6,75%), Vestuário (7,52% para 8,27%), Saúde e\n Cuidados Pessoais (5,07% para 6,32%), Despesas Pessoais (7,37% para 8,61%),\n Educação (6,22% para 8,06%) e Comunicação (0,88% para 1,52%).\n \n O grupo Artigo de Residência recuou, passando de 3,53% em 2010\n para 0% em 2011.\n \n Regiões
\n
\n Entre os índices regionais, Curitiba apresentou a taxa mais alta do ano,\n ficando com inflação de 7,13%. Na sequência veio Brasília, com alta de 7,01%.\n Em Belém foi registrada a menor inflação anual entre as regiões do País, de\n 4,74%.\n \n \n \n
COMENTÁRIO(S)
Últimas notícias