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ImprimirO Dia das Crianças, celebrado todo dia 12 de outubro, deve movimentar R$ 242 milhões neste ano em Mato Grosso do Sul. O montante deve ser gasto com presentes e comemorações, e é 63% maior que o alcançado no ano passado. De acordo com pesquisa realizada pelo IPF/MS (Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento da Fecomércio MS), em parceria com o Sebrae/MS (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas), os consumidores pretendem gastar R$ 164,3 milhões com compras de presentes e outros R$ 77,7 milhões com comemorações.
“Há um aumento real no gasto médio com presentes e comemorações, e também, nos percentuais de intenções de comemorar e comprar, fazendo com que a expectativa de movimento na economia seja bastante positiva”, detalha a economista do IPF/MS, Regiane Dedé de Oliveira.
Calcula-se que o gasto médio no período será de R$ 321. “O comerciante precisa ficar atento ao comportamento do consumidor, que vai priorizar pagamento à vista e por isso espera desconto. Também ao fato de que a vitrine conta muitos pontos na definição de onde comprar”, destaca o presidente do IPF-MS, Edison Araújo.
Os brinquedos predominam no topo das preferências e são apontados por 61,6% dos consumidores como primeira opção de compra, seguidos de roupas (35,8%) e calçados (14,4%). Há 11,4% que ainda não sabem o que vão comprar.
Além disso, 84,8% afirma que pretende comprar em lojas físicas e 6% vão optar por comprar pela internet. Entre os que pretendem comprar em lojas físicas, 68,3% planejam fazer compras no Centro da cidade, enquanto uma proporção semelhante indica que comprará em lojas de bairros (15,2%) e shoppings (15,1%).
Quanto ao método de pagamento, a maioria, 68,9%, diz que pagará à vista, priorizando descontos, e 39,9% vão priorizar o parcelamento. Os entrevistados detalharam quais os fatores preponderantes para a definição do local de compra: a escolha da criança (35,2%), as vitrines (32,3%) e as propagandas (14,7%).
O levantamento ainda aponta que, quanto às comemorações, a maioria pretende fazer uma refeição em casa (45,2%), mas lanchonetes e passeios também são cotados, e entre os que não comprarão presentes, a maioria diz não ter a quem entregá-los e 22,7% dizem estar sem dinheiro.