Domingo, 8 de Junho de 2025
Economia
21/08/2013 09:00:00
Dólar fecha a R$ 2,45, maior cotação em cinco anos
A cotação é a maior desde 8 de dezembro de 2008, quando a moeda foi vendida a R$ 2,4730.

Agência Brasil /AB

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\n \n A confirmação de que o Federal Reserve o Banco Central dos Estados\n Unidos, pretende acabar com os estímulos monetários até meados do ano que vem\n fez a moeda norte-americana fechar acima de R$ 2,45 e atingir o maior nível em\n quase cinco anos. Apesar das atuações do Banco Central (BC), o dólar comercial\n fechou hoje (21) vendido a R$ 2,4512, com alta de 2,38%. A cotação é a maior\n desde 8 de dezembro de 2008, quando a moeda foi vendida a R$ 2,4730. \n \n No ano, o dólar subiu 19,68% – apenas em agosto, houve aumento de\n 7,39%. A moeda operou em alta durante toda a sessão desta quarta-feira. De\n manhã, o Banco Central rolou (renovou) US$ 987,9 milhões de contratos de venda\n de dólares no mercado futuro. A ação, no entanto, não surtiu efeito. Depois das\n 15h, o dólar acelerou até fechar na máxima do dia. \n \n O fator que desencadeou a aceleração do câmbio foi a divulgação,\n no início da tarde, da ata da reunião de julho do Comitê Federal de Mercado\n Aberto (Fomc, na sigla em inglês) do Federal Reserve. No documento, o Banco\n Central norte-americano informou que pretende reduzir o programa de compras de\n títulos públicos (que injetam dólares na economia mundial) ainda este ano e\n acabar com os estímulos monetários até meados de 2014. \n \n Desde o fim de maio, o mercado financeiro global enfrenta\n turbulências devido à perspectiva de que o Federal Reserv reduza os estímulos\n monetários para a maior economia do planeta. O Fed poderá aumentar os juros e\n diminuir as injeções de dólares na economia global caso o emprego e a produção\n nos Estados Unidos mantenham o ritmo de crescimento e afastem os sinais da crise\n econômica iniciada há cinco anos. \n \n A instabilidade piorou depois de Ben Bernanke, presidente do Fed,\n ter declarado, em 19 de junho, que a instituição pode diminuir a compra de\n ativos até o fim do ano, caso a economia americana continue a se recuperar. Se a\n ajuda diminuir, o volume de dólares em circulação cai, aumentando o preço da\n moeda em todo o mundo. \n \n Nos últimos meses, o governo brasileiro tem adotado medidas para\n conter a valorização do dólar. Além de vender a moeda no mercado futuro, o\n Banco Central retirou parte do compulsório sobre as apostas de que o dólar vai\n cair e eliminou restrições de prazos para que os exportadores financiem\n antecipações de pagamentos. \n \n A equipe econômica também retirou barreiras à entrada de capitais\n estrangeiros no país. O Ministério da Fazenda zerou o Imposto sobre Operações\n Financeiras (IOF) para os estrangeiros que aplicam em renda fixa no Brasil.\n Desde outubro de 2010, a alíquota em vigor era 6%. A venda de moeda estrangeira\n no mercado futuro também ficou isenta de IOF. \n \n \n \n \n
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