O dólar fechou em queda de mais de 1% nesta quinta-feira\n (10), na menor cotação em quase quatro meses, após o Banco Central sinalizar\n que o ritmo de aperto monetário continuará e por indicações positivas de avanço\n nas negociações políticas nos Estados Unidos.\n \n A moeda dos Estados Unidos fechou em queda de 1,1%, a R$ 2,1785 na venda. É\n o menor cotação de fechamento desde o dia 18 de junho, quando o dólar encerrou\n o pregão cotado a R$ 2,1782.\n \n Segundo dados da BMamp;F, o giro financeiro ficou em torno de US$ 1,5\n bilhão, um pouco melhor do que o visto nos últimos pregões.\n \n Na véspera, a moeda teve variação positiva de 0,05%, encerrando o pregão a\n R$ 2,2065.\n \n Na noite de quarta-feira, o Banco Central elevou a Selic em 0,5 ponto\n percentual, para 9,5% ao ano e indicou que deverá manter o atual ritmo de\n aperto monetário, levantando expectativas de que a taxa básica de juros possa\n chegar a 10% no fim do ano. A decisão torna ativos brasileiros mais atrativos\n por elevar os rendimentos deles.\n \n Nesta quinta, pequenos progressos nas negociações políticas nos Estados\n Unidos para acabar com o impasse fiscal injetava um leve otimismo nos\n investidores. O acordo entre republicanos e democratas pode levar ao aumento do\n teto da dívida norte-americana até a semana que vem, evitando o calote.\n \n De acordo com o secretário do Tesouro, Jack Lew, em 17 de outubro o país\n esgotará sua capacidade de empréstimo, com apenas cerca de 30 bilhões de\n dólares na mão.\n \n Ainda nesta quinta-feira, o Banco Central realizou mais uma etapa de seu\n programa de intervenções diária. Foram vendidos os 10 mil contratos ofertados\n de swap cambial tradicional com vencimento em 5 de março de 2014. O volume\n financeiro equivalente do leilão foi de US$ 497,5 milhões.