G1/LD
ImprimirO dólar vem batendo máximas em 12 anos e nesta quinta-feira (6) chegou a passar de R$ 3,57, em meio a preocupações com a situação econômica brasileira. Por volta das 16h15, a moeda norte-americana tinha alta de 1,68%, cotada a R$ 3,5476. Mais cedo, a cotação chegou a bater R$ 3,5709, maior patamar intradia desde 5 de março de 2003, quando foi a R$ 3,58.
Essa forte alta refletiu na cotação nas casas de câmbio, que vendem o dólar turismo, valor que é sempre maior que o divulgado no câmbio comercial.
O G1 pesquisou o preço em 6 casas de câmbio na tarde desta sexta.
Na Cofidence, o dólar em espécie estava R$ 3,76 e no cartão pré-pago, R$ 3,97 (com IOF). Na Plus Brasil, o dólar em espécie estava R$ 3,72 e no cartão, R$ 3,93. Na Bee Câmbio, em São Paulo, os valores eram de R$ 3,70 e R$ 3,90, respectivamente. Na AGK, de R$ 3,73 e R$ 3,79. No Rio de Janeiro, a DG Câmbio cobrava R$ 3,68 por dólar em espécie e R$ 3,93 no cartão pré-pago. Na Vips Turismo, os valores eram de R$ 3,70 e R$ 3,91.
Por que o dólar de turismo é mais caro? O dólar de turismo, também usado por consumidores para comprar algo no exterior ou mesmo quando importam produtos de outros países, é mais caro que o dólar comercial – usado pelas empresas e bancos para as outras transações realizadas no mercado de câmbio, como exportação, importação e transferências financeiras.
O preço pago pelo dólar leva em consideração os custos administrativos e financeiros. Segundo o Banco Central, a taxa de câmbio pode variar de acordo com a natureza da operação, da forma de entrega da moeda estrangeira e de outros componentes tais como valor da operação, cliente, prazo de liquidação etc. Como os consumidores compram volumes menores que as empresas e outros bancos, esses custos tendem a ser maiores.