\n \n O\n dólar continuou a trajetória de alta nesta terça-feira (22) e encerrou com\n valorização de 1,67%, cotado a R$ 2,0804. A moeda tem a cotação mais elevada\n desde 15 de maio de 2009, quando encerrou valendo R$ 2,11. Na segunda, o valor\n era o maior desde 18 de maio do mesmo ano.\n \n O\n dólar chegou a operar em queda nos primeiros negócios do dia, mas pouco depois\n mudou de direção. No ano, a divisa acumula alta de 11,3% e no mês de maio já se\n valorizou 9,1%.\n \n A\n alta desta terça ocorreu mesmo com onbsp;Banco Central realizando dois leilões\n de swap cambialnbsp;tradicional (contrato de venda a prazo com prazo e\n quantidade definidos). Segundo operadores, o mercado continuou a\n especularnbsp;e a enfrentar o BC, para tentar verificar qual o patamar que\n anbsp;autoridade monetária aceita para a moeda.nbsp;\n \n O\n clima nos mercados é de expectativas em relação ao encontro de líderes da União\n Europeia, previsto para ocorrer na quarta-feira. Dados da economia americana\n também impactaram a negociação da moeda.\n \n Ação do governo
\n O\n ministro da Fazenda, Guido Mantega, admitiu nesta terça que a atuação do\n governo no câmbio produziu algum "efeito colateral", embora fosse\n necessária. "Como todo remédio, tem algum efeito colateral, mas você não\n deixa de tomar o remédio. Pode ter alguma empresa com dívida no exterior e vai\n pagar mais caro. Outra consequência que pode haver é uma pequena elevação da\n inflação, mas isso já foi medido", disse o ministro em audiência pública\n na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado Federal. nbsp;\n \n "Por\n mais de 20 anos, países da Ásia fizeram isso. Como eram pobres, até\n tolerávamos, mas quando ganham escala mundial, com outros países, a gente tem\n de reagir. A gente acredita que isso faz bem para a indústria brasileira",\n afirmou Mantega.nbsp;\n \n \n \n \n