\n \n Os brasileiros gastam, em média, 16,2% do seu orçamento com\n alimentação. O comprometimento do orçamento familiar com comida, no entanto,\n varia entre os diferentes tipos de trabalhadores. Os empregados domésticos, por\n exemplo, concentram 23,3% de suas despesas com alimentação.\n \n Isso é mais do que o dobro do percentual do orçamento gasto pelos\n empresários com comida (11,5%). Há diferença, inclusive entre empregados\n privados, que gastam 17,1% com comida, e os empregados públicos, que\n comprometem 12,5% do orçamento.\n \n Os dados estão na Pesquisa de Orçamentos Familiares 2008-2009 –\n Perfil das Despesas do Brasil, divulgada hoje (14) pelo Instituto Brasileiro de\n Geografia e Estatística (IBGE).\n \n De acordo com o tipo de emprego, também muda o espaço para\n aumentar o patrimônio. Enquanto trabalhadores domésticos conseguem usar apenas\n 2,2% do seu orçamento com o aumento de patrimônio, a porcentagem entre os\n empresários é quase cinco vezes maior: 9,9%. A média geral é 5,9%.\n \n Há diferenças também entre as regiões. Enquanto as famílias da\n Região Centro-Oeste comprometem apenas 14,1% do orçamento com alimentação, no\n Norte, esse percentual sobe para 21,6%. No Nordeste, apenas 4,8% do orçamento\n são usados no aumento do patrimônio familiar; na Região Sul, esse índice sobe\n para 9,3%.\n \n A composição familiar também influencia os gastos do brasileiro.\n Casais sem filhos gastam 14% do orçamento com alimentação e 7,3% com aumento do\n patrimônio. Já os casais com filhos e outros parentes representam gastam 18,2%\n com alimentos e apenas 4,2% com crescimento patrimonial.\n \n Entre as religiões, os evangélicos de missão (igrejas históricas)\n comprometem 2,3% do seu orçamento com doações, duas vezes mais do que a média\n nacional, 1,1%. Mas eles também são aqueles que mais conseguem usar seu\n orçamento para aumentar o patrimônio (6,5%). \n \n \n \n \n