Domingo, 8 de Junho de 2025
Economia
01/07/2013 09:00:00
Empresas de Eike têm novo dia de queda na bolsa após anúncio da OGX
Por volta das 13h50, as ações da OGX caíam 24%, para R$ 0,60. Mais cedo, chegaram a cair mais de 35%.

G1/LD

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\n \n As\n ações das empresas de Eike Batista operam em forte queda na Bolsa de Valores de\n São Paulo (Bovespa) nesta segunda-feira (1º), depois que a OGX, a petroleira do\n grupo, informou que seus poços atualmente em operação no campo de Tubarão Azul\n não terão sua produção aumentada e poderão parar de produzir ao longo de 2014.\n Por volta das 13h50, as ações da OGX caíam 24%, para R$ 0,60. Mais cedo,\n chegaram a cair mais de 35%.\n \n "A\n Companhia concluiu que não existe, no momento, tecnologia capaz de tornar\n economicamente viável o desenvolvimento dos campos de Tubarão Tigre, Tubarão\n Gato e Tubarão Areia. Diante desse fato, a Companhia submeterá à ANP requerimento\n no sentido de suspender o desenvolvimento dos campos acima indicados", diz\n o comunicado.\n \n Em\n função das mudanças de planos, a OGX decidiu interromper a construção, pela\n OSX, de cinco plataformas. A petroleira disse ainda que o aluguel pelo\n afretamento do FPSO OSX-1, plataforma conectada ao campo de Tubarão Azul,\n continuará a ser pago à OSX. Com isso, as ações da OSX subiam 0,71%. A LLX,\n empresa de logística, perdia 5%, e a MMX, de mineração, caía 5,44%.\n \n Problemas
\n A produção nos poços três poços marítimos da empresa (OGX-26HP, OGX-68HP e\n TBAZ-1HP), todos em Tubarão Azul, sofreram problemas operacionais e tiveram\n quedas e interrupções de produção nos últimos meses, destaca a Reuters.\n \n A\n produção marítima, que chegou ao pico de 13,2 mil barris de petróleo por dia em\n janeiro, despencou para 1,8 mil barris por dia em abril, recuperando-se a 6,8\n mil barris por dia em maio.\n \n A\n OGX terminou março com US$ 1,15 bilhão em recursos disponíveis e apenas o\n pagamento devido à OSX reduziria o caixa da companhia a cerca de US$ 700\n milhões.\n \n As\n sucessivas frustrações com o nível de produção da OGX e a queima de caixa pela\n petroleira têm motivado forte queda das ações da empresa, contagiando os papéis\n de outras companhias de Eike listadas na Bovespa.\n \n A\n OGX teve prejuízo de R$ 804,6 milhõess no primeiro trimestre, quase três vezes\n superior ao do mesmo período do ano anterior, devido a uma baixa contábil\n bilionária com poços secos.\n \n Nota de crédito rebaixada
\n Os ex-ministros Pedro Malan (Fazenda), Rodolpho Tourinho Neto (Minas e Energia)\n e Ellen Gracie (Supremo Tribunal Federal) deixaram o Conselho de Administração\n da OGX no último dia 21.\n \n No\n último dia 14, a agência de classificação de risco Fitch reduziu as notas de\n crédito da petroleira OGX, de Eike Batista. As notas de curto prazo foram\n rebaixadas de "B-" para "CCC", enquanto as de longo prazo\n caíram de "BB+" para "CCC". As notas indicam alto risco de\n inadimplência.\n \n "O\n rebaixamento do rating reflete a maior incerteza em relação à vontade e\n capacidade do controlador da OGX, Eike Batista, de honrar o aporte US$ 1 bilhão\n na companhia", afirmou a Fitch. "Mais cedo esta semana, a OGX\n informou que Batista reduziu sua fatia na companhia a 58,92%, através da venda\n de 2,17% das ações da OGX em maio. Ainda que essa venda seja majoritariamente\n simbólica, faz crescer as preocupações sobre o compromisso de Batista com a\n companhia", dizia o texto.\n \n \n \n \n
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