Sábado, 23 de Novembro de 2024
Economia
30/05/2018 17:34:00
Gasolina ‘paga o pato’ do diesel congelado. Petrobras anuncia reaju
Preço do combustível vai aumentar 0,74% nas refinarias nesta quinta-feira. Congelado por 60 dias, preço médio do litro do diesel permanece em R$ 2,1016

RPC/PCS

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Foto: Marcelo Andrade/Gazeta do Povo

Mal a greve dos caminhoneiros arrefeceu em todo o país, a Petrobras anunciou um novo reajuste no preço da gasolina nas refinarias, a partir desta quinta-feira, dia 31. Segundo a estatal, o combustível tipo A vai subir de R$ 1,9526 para R$ 1,9671 (valor sem tributos). O reajuste equivale a 0,74%.

O preço do diesel será mantido em R$ 2,1016, como determina o acordo firmado entre o governo federal e os caminhoneiros, para o encerramento da greve da categoria.

O novo aumento da gasolina ocorrerá dois dias depois de a estatal ter reduzido, pela quinta vez consecutiva, o preço do litro da gasolina A nas refinarias. Nesta terça-feira, dia 29, o valor do combustível havia caído de R$ 2,0096 para R$ 1,9526. Essa redução no preço da gasolina nas refinarias tinha representado uma queda de 2,83%.

O reajuste acontece em um momento crítico, em que os postos ainda enfrentam uma crise de abastecimento. Apenas 20% dos estabelecimentos do município do Rio receberam gasolina e etanol até a noite desta terça-feira. A informação é do Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis e Lubrificantes e de Lojas de Conveniência do Município do Rio de Janeiro (Sindcomb).

Motoristas formam filas para abastecer em todos os cantos. O litro da gasolina chega a custar R$ 5,29, na capital fluminense. Muitos caminhões carregados de combustíveis ainda deixam as refinarias escoltados. E a previsão é que a situação só volte à normalidade no fim de semana.

Política será mantida, garante governo federal

A Presidência da República divulgou uma nota, nesta quarta-feira, na qual afirma que o governo continuará “a preservar” a política de preços da Petrobras. Em entrevista transmitida na noite desta terça-feira, o presidente Michel Temer havia sinalizado que o governo poderia mexer na forma como a estatal estabelece os preços dos combustíveis.

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