Segunda-Feira, 14 de Julho de 2025
Economia
13/05/2014 09:00:00
Governo Federal adia aumento dos tributos sobre as bebidas
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou o adiamento por três meses da decisão de aumentar os impostos para o setor de bebidas frias - cervejas, refrigerantes, isotônicos e refrescos.

Agência Brasil/AB

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O ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou o adiamento por três \n meses da decisão de aumentar os impostos para o setor de bebidas frias -\n cervejas, refrigerantes, isotônicos e refrescos. A previsão é que o \n reajuste entrasse em vigor em 1º de junho. “A gente está diferindo, \n postergando uma correção de tabela que seria no dia 1º de junho para \n daqui a três meses e não de forma plena, mas diferida ao longo do tempo.\n Sem dúvida, nós temos uma grande preocupação que a inflação permaneça \n sob controle e esse setor pode dar uma contribuição importante. Nós \n fizemos um pacto de que não haveria aumento durante anbsp; Copa e de preferência depois também”, disse Mantega, após reunião com representantes do setor.

O\n objetivo do governo é, com a recomposição da tabela, ter mais recursos \n para cumprir a meta de superávit fiscal. “Nós acabamos de fazer uma \n reunião com o setor de bebidas, com o setor de bares e restaurantes a \n respeito da tabela que implica na recomposição de tributos. Suspendemos a\n aplicação dessa tabela temporariamente para um aperfeiçoamento dela \n porque havia uma divergência em alguns preços que foram capturados”, \n disse o ministro, acrescentando que, nos últimos dois anos, o governo \n reduziu os tributos no setor de bebidas para permitir que houvesse mais \n investimentos e crescimento.

O aumento das alíquotas do setor foi\n anunciado no final de abril pelo governo, mas as novas tabelas com os \n preços das bebidas só entrariam em vigor em junho. A previsão da \n Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) é que o aumento \n terá impacto de 10% a 12% no preço das bebidas frias para o consumidor. \n Logo depois do anúncio de aumento, em abril, a Receita Federal retificou\n informação e disse, em nota oficial, que os preços das bebidas frias \n subiriam, em média, 2,25% para o consumidor final, e não 1,3%. Também \n houve erro na primeira divulgação das tabelas.

Os empresários estimaram demissão de mais de 200 mil pessoas se o governo não mudasse o prazo do início do reajuste.
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