Economia
31/10/2012 09:00:00
Governo vai trabalhar para manter dólar acima de 2 reais, diz Pimentel
Segundo ministro, BC não vai deixar moeda brasileira se valorizar. Medidas contra excesso de importações não são negociáveis, diz.
G1/PCS
Imprimir
\n \n O\n ministro de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel,\n afirmou nesta quarta-feira (31) que o governo tomará todas as medidas legais\n para evitar a valorização do real frente ao dólar. Segundo ele, o Banco Central\n vai trabalhar para manter o câmbio de "pelo menos" R$ 2 para US$ 1.\n \n O\n câmbio é flutuante mas o Banco Central tem agido usando os instrumentos de\n mercado no sentido de manter o patamar do câmbio brasileiro num estágio\n competitivo. Em dois reais por um dólar é um câmbio que traz conforto ao\n exportador. Vamos, usando as regras de mercado, tentar manter sempre que houver\n ataques à nossa moeda. Vamos manter, pelo menos, o atual patamar de R$ 2 para\n um US$ 1,\n disse.\n \n Nesta\n quarta-feira, a moeda norte-americana fechou em leve baixa de 0,03%, para R$\n 2,0303 na venda.
\n
\n Medidas antidumping
\n Ele afirmou ainda que o Brasil não está aberto para negociar com países\n desenvolvidos as medidas antidumping que vem adotado para evitar a importação\n excessiva de mercadorias estrangeiras.\n \n Quanto\n mais o comércio internacional for agressivo e desleal, mais vamos usar essas\n medidas. Isso não tem negociação. Fez desvio de origem, praticou preço\n subfaturado, enfim, as práticas desleais, nós vamos reagir com as medidas\n processadas na OMC (Organização Mundial do Comércio), afirmou após participar\n de reunião do Reunião do Conselho Nacional de Desenvolvimento Industrial.\n \n O\n governo anunciou no mês passado a elevação de tarifas de importação de 100\n produtos de 12% para 25% em média e afirmou que nova lista com mais 100\n produtos será divulgada em outubro para enfrentar a crise internacional e a\n concorrência de produtos estrangeiros. As tarifas ficaram abaixo do teto de 35%\n estabelecido junto à Organização Mundial do Comércio (OMC).
\n
\n Protecionismo
\n Pimentel também rebateu crítica dos países desenvolvidos de que o Brasil seria\n protecionista por elevar as tarifas de importação. Ele ressaltou que as medidas\n tomadas estão dentro das regras previstas pela OMC e são necessárias para\n evitar que as nações desenvolvidas exportem mercadorias em excesso para o\n Brasil.\n \n Os\n países desenvolvidos, que são campeões de protecionismo, dizem que nossas\n medidas são protecionistas quando o Brasil não está fazendo nada mais que\n proteger o seu mercado de práticas desleais. Nós não vamos admitir práticas\n predatórias e desleais no comércio internacional, disse.\n \n Em\n setembro, o governo norte-americano enviou uma carta ao governo brasileiro\n pedindo que reconsidere aumentos de tarifas de importação que podem prejudicar\n as exportações dos Estados Unidos. No documento, o representante dos Estados\n Unidos para Assuntos Comerciais, Ron Kirk, chama os aumentos tarifários de medidas\n protecionistas.\n \n O\n Brasil reagiu com firmeza ao pedido norte-americano, classificando-o de\n "inaceitável". Consideramos injustificável e inaceitável tanto no\n conteúdo quanto na forma essa manifestação do responsável pelo comércio\n norte-americano, afirmou na ocasião o ministro de Relações Exteriores, Antonio\n Patriota.\n \n \n
\n
\n Medidas antidumping
\n Ele afirmou ainda que o Brasil não está aberto para negociar com países\n desenvolvidos as medidas antidumping que vem adotado para evitar a importação\n excessiva de mercadorias estrangeiras.\n \n Quanto\n mais o comércio internacional for agressivo e desleal, mais vamos usar essas\n medidas. Isso não tem negociação. Fez desvio de origem, praticou preço\n subfaturado, enfim, as práticas desleais, nós vamos reagir com as medidas\n processadas na OMC (Organização Mundial do Comércio), afirmou após participar\n de reunião do Reunião do Conselho Nacional de Desenvolvimento Industrial.\n \n O\n governo anunciou no mês passado a elevação de tarifas de importação de 100\n produtos de 12% para 25% em média e afirmou que nova lista com mais 100\n produtos será divulgada em outubro para enfrentar a crise internacional e a\n concorrência de produtos estrangeiros. As tarifas ficaram abaixo do teto de 35%\n estabelecido junto à Organização Mundial do Comércio (OMC).
\n
\n Protecionismo
\n Pimentel também rebateu crítica dos países desenvolvidos de que o Brasil seria\n protecionista por elevar as tarifas de importação. Ele ressaltou que as medidas\n tomadas estão dentro das regras previstas pela OMC e são necessárias para\n evitar que as nações desenvolvidas exportem mercadorias em excesso para o\n Brasil.\n \n Os\n países desenvolvidos, que são campeões de protecionismo, dizem que nossas\n medidas são protecionistas quando o Brasil não está fazendo nada mais que\n proteger o seu mercado de práticas desleais. Nós não vamos admitir práticas\n predatórias e desleais no comércio internacional, disse.\n \n Em\n setembro, o governo norte-americano enviou uma carta ao governo brasileiro\n pedindo que reconsidere aumentos de tarifas de importação que podem prejudicar\n as exportações dos Estados Unidos. No documento, o representante dos Estados\n Unidos para Assuntos Comerciais, Ron Kirk, chama os aumentos tarifários de medidas\n protecionistas.\n \n O\n Brasil reagiu com firmeza ao pedido norte-americano, classificando-o de\n "inaceitável". Consideramos injustificável e inaceitável tanto no\n conteúdo quanto na forma essa manifestação do responsável pelo comércio\n norte-americano, afirmou na ocasião o ministro de Relações Exteriores, Antonio\n Patriota.\n \n \n
COMENTÁRIO(S)
Últimas notícias