Agência Brasil/LD
ImprimirCom as contratações de 4.314 trabalhadores e as demissões de outros 4.188, o setor industrial de Mato Grosso do Sul, que é composto pelas indústrias de transformação, de extrativismo mineral, de construção civil e de serviços de utilidade pública, registrou saldo positivo de 126 novos postos de trabalho no mês de junho, conforme levantamento do Radar Industrial da Fiems. Dessa forma, de janeiro a junho deste ano, já foram gerados 1.478 postos de trabalho na indústria estadual, resultado de 29.664 contratações e 28.186 demissões.
Segundo o coordenador da Unidade de Economia, Estudos e Pesquisas da Fiems, Ezequiel Resende, no mês de junho os maiores saldos foram nas indústrias química ( 230), de calçados ( 42), de papel, papelão, editorial e gráfica ( 21) e metalúrgica ( 19), enquanto os menores saldos foram verificados nas indústrias da construção (-76), produtos minerais não metálicos (-23), da madeira e do mobiliário (-21) e de alimentos e bebidas (-21).
No ano, os maiores saldos foram constatados nas indústrias química ( 1.117), da construção ( 473), metalúrgica ( 123), da madeira e do mobiliário ( 122) e da borracha, couros, peles e similares ( 77), enquanto os menores saldos são nas indústrias de calçados (-112), têxtil, confecção e vestuário (-111), alimentos e bebidas (-91) e do papel, papelão, editorial e gráfica (-86).
“O conjunto das atividades industriais em Mato Grosso do Sul encerrou o mês de junho de 2018 com 121.484 trabalhadores empregados, indicando elevação de 0,09% em relação a maio, quando o contingente ficou em 121.372 funcionários. Atualmente a atividade industrial responde por 19,1% de todo o emprego formal existente em Mato Grosso do Sul, ficando atrás dos setores de serviços, que emprega 193.998 trabalhadores com participação equivalente a 30,5%, do comércio, com 125.309 empregados ou 19,7%, e da administração pública, com 122.469 empregados ou 19,3%”, detalhou Ezequiel Resende.
Detalhamento
Em Mato Grosso do Sul, de janeiro a junho, 111 atividades industriais apresentaram saldo positivo de contratação, proporcionando a abertura de 3.884 vagas, com destaque para fabricação de álcool ( 1.171), construção de edifícios ( 607), obras de Engenharia Civil não especificadas ( 255), fabricação de açúcar em bruto ( 169), fabricação de madeira laminada e de chapas de madeira compensada, prensada e aglomerada ( 162), captação, tratamento e distribuição de água ( 100) e serviços especializados para construção não especificados anteriormente ( 99).
Por outro lado, 99 atividades industriais apresentaram saldo negativo em Mato Grosso do Sul, resultando no fechamento de 2.406 vagas, com destaque para o abate de reses, exceto suínos (-285), construção de rodovias e ferrovias (-265), obras para geração e distribuição de energia elétrica e para telecomunicações (-236), montagem de instalações industriais e de estruturas metálicas (-211), abate de suínos, aves e outros pequenos animais (-131), fabricação de produtos de pastas celulósicas, papel, cartolina, papel-cartão e papelão (-96), confecção de peças do vestuário, exceto roupas íntimas (-96) e fabricação de calçados de materiais não especificados (-95).
Em relação aos municípios, constata-se que em 50 deles as atividades industriais registraram saldo positivo de contratação de janeiro a junho de 2018, proporcionando a abertura de 3.435 vagas com destaque para Campo Grande ( 1.080), Naviraí ( 466), Aparecida do Taboado ( 214), Ponta Porã ( 181), Rio Brilhante ( 172), Maracaju ( 139), Eldorado ( 123), Chapadão do Sul ( 81), Costa Rica ( 77), Amambai ( 75), Nova Andradina ( 70), Itaquiraí ( 67), Paranaíba ( 65), Sidrolândia ( 56) e Água Clara ( 55).
No entanto, em 24 municípios as atividades industriais registraram saldo negativo, proporcionando a fechamento de 1.957 vagas com destaque para as cidades de Três Lagoas (-643), Cassilândia (-491), Angélica (-214), Dourados (-138), Bataguassu (-126), Corumbá (-117) e São Gabriel do Oeste (-77).