\n \n As indústrias\n laticínias de Mato Grosso do Sul estimam crescimento de até 5% neste ano sobre\n o faturamento líquido de R$ 92,2 milhões obtido no ano passado, o que\n representará um montante de R$ 96,8 milhões, conforme levantamento do Radar\n Industrial da Fiems. Segundo a presidente do Silems (Sindicato das Indústrias\n de Laticínios do Estado), Milene Nantes, esse avanço só será possível caso o\n Governo do Estado crie mecanismos de estímulo para fomentar a produção estadual.
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\n "Mais uma iniciativa importante é a qualificação dos produtores rurais,\n além da adoção de novas tecnologias por parte da indústria. Esses serão fatores\n de destaque que contribuirão para o crescimento do segmento", declarou\n Milene Nantes, acrescentando que o interesse das indústrias é de investir na\n maior qualidade do produto comercializado no Estado.
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\n Ela destaca ainda que em 2012 um grande avanço foi a assinatura do termo de\n cooperação institucional para a realização do Projeto de Desenvolvimento da\n Bacia Leiteira na Região Central de MS: o Leite Forte. "O projeto\n revitaliza a pecuária leiteira sul-mato-grossense de forma sustentável,\n profissionalizada e melhorando a renda dos produtores na região central do\n Estado. O Leite Forte, com certeza, traz muitos benefícios para as indústrias\n do Estado, pois por meio desse projeto, poderemos incrementar a produtividade e\n a qualidade do leite produzido no nosso Estado", declarou.
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\n Outro destaque foi a entrega de um documento de ações prioritárias da Política\n Nacional do Leite entregue aos ministros da Agricultura, Pecuária e\n Abastecimento, Mendes Ribeiro Filho, e do Desenvolvimento Agrário, Pepe Vargas.\n O documento foi estruturado durante a 1ª Conferência Nacional do Leite, que\n reuniu representantes da cadeia produtiva do segmento para discutir as\n propostas que irão auxiliar na elaboração de uma política para o\n desenvolvimento do setor.
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\n A presidente do Silems acrescenta que as propostas foram estão divididas em 11\n temas: sanidade, defesa comercial, capacitação e assistência técnica, políticas\n de crédito, tributação, infraestrutura e logística, promoção comercial,\n legislação, fiscalização, pesquisa e desenvolvimento e organização do setor.\n Entre as propostas, em destaque está o reforço para a restrição das importações\n de leite em pó e queijo de países do Mercosul, a partir da renovação de cotas\n para a entrada destes produtos no Brasil. Na questão tributária, um dos itens\n abordados foi a cobrança de PIS/Cofins sobre rações e suplementos usados na\n alimentação do rebanho.
\n Mato Grosso do Sul é responsável por 1,7% da produção nacional de leite com\n média de produtividade de 968 litros de leite ao ano, sendo que o Estado possui\n atualmente 79 estabelecimentos, que empregam 982 trabalhadores. "Levando\n em conta a predominância da pecuária de gado de corte no Estado, a pecuária\n leiteira tem ganhando forças no cenário industrial e as perspectivas são boas\n para o próximo ano", disse Milene Nantes.\n \n \n \n \n