\n \n A\n inflação percebida pelas famílias de baixa renda desacelerou em fevereiro. É o\n que mostra o Índice de Preços ao Consumidor - Classe 1 (IPC-C1), usado para\n mensurar o impacto da movimentação de preços entre famílias com renda mensal\n entre 1 e 2,5 salários mínimos. O indicador subiu 0,17% no mês passado, após\n mostrar alta de 0,98% em\n janeiro. Com o resultado, o índice acumula alta de 1,15% no\n ano e de 6,94% em 12 meses, segundo apurou a Fundação Getúlio Vargas (FGV)\n \n A\n taxa do IPC-C1 em fevereiro ficou abaixo da inflação média apurada entre as\n famílias mais abastadas, com renda mensal entre 1 e 33 salários mínimos,\n mensurada pelo Índice de Preços ao Consumidor - Brasil (IPC-BR). Este indicador\n mostrou alta de 0,33% em\n fevereiro. Mas a taxa de inflação acumulada em 12 meses no\n IPC-C1 foi maior que a apresentada para o mesmo período pelo IPC-BR, que subiu\n 6,04% no período.\n \n No\n ano, o IPC-BR acumulou alta de 1,34%. Cinco das oito classes de despesa\n componentes do índice apresentaram decréscimo em suas taxas de variação:\n Habitação (-0,49% para -1,86%), Alimentação (2,48% para 1,50%), Despesas\n Diversas (4,98% para 0,89%), Educação, Leitura e Recreação (2,31% para 0,64%) e\n Vestuário (0,10% para -0,41%). Para estes grupos, os itens de destaque foram:\n tarifa de eletricidade residencial (-5,24% para -14,08%), hortaliças e legumes\n (21,29% para 10,44%), cigarros (9,79% para 1,27%), cursos formais (8,91% para\n 0,01%) e calçados (0,69% para -0,38%), respectivamente.\n \n Em\n contrapartida, apresentaram acréscimo os grupos Saúde e Cuidados Pessoais\n (0,19% para 0,50%), Transportes (0,42% para 0,72%) e Comunicação (0,03% para\n 0,44%). Nestas classes de despesa, as principais influências partiram dos\n itens: artigos de higiene e cuidado pessoal (-0,30% para 0,94%), gasolina (-0,06%\n para 5,10%) e tarifa de telefone residencial (0,00% para 0,84%).\n \n nbsp;\n \n \n \n \n