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ImprimirO Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) perdeu força na segunda prévia de fevereiro, segundo dados divulgados nesta quinta-feira (19) pela Fundação Getulio Vargas (FGV). O indicador ficou em 0,16%, ante 0,55% no mesmo período de janeiro. O IGP-M é usado para corrigir a maioria dos contratos de aluguel residencial.
Com o resultado de fevereiro, o índice acumula alta de 0,93% no ano, e de 3,75% em 12 meses.
Entre os componentes do IGP-M, a redução foi puxada pelo Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que registrou deflação de 0,22%, após uma alta de 1,06% no mês anterior. O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) também perdeu força, passando de 1,06% para 1,02% de janeiro a fevereiro. Já o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), acelerou de 0,46% para 0,61%.
Maiores influências de alta
As maiores influências de alta do indicador vieram, entre os preços no atacado, do custo dos ovos (15,82%) e da mandioca (10,74%). Entre os preços ao consumidor, pesaram mais as altas das tarifas de ônibus urbano (4,64%) e da conta de luz (3,37%). Já entre os componentes do INCC, tiveram maior peso as altas do vale transporte (4,83%) e de servente (0,56%).
Maiores influências de baixa
Ajudaram a puxar para baixo o IGP-M, entre os preços no atacado, os custos da soja em grão (-7,71%) e do minério de ferro (-4,05%). Ao consumidor, as principais influências de queda vieram de passagem aérea (-19,12%) e leite longa vida (-3,57%). Entre os componentes do INCC, as baixas vieram de cimento portland comum (-0,02%) e pedra britada (-0,21%).