Sexta-Feira, 4 de Outubro de 2024
Economia
18/07/2024 11:16:00
Levantamento mostra que Aluizio governou nas vacas magras e Edilson nas gordas

Sheila Forato

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Você já ouviu falar em vacas magras? Pois bem, a expressão designa uma época de pobreza, que precede a prosperidade, as vagas gordas. E se tratando das duas últimas administrações de Coxim – Aluizio São José 2 (2017/2020) e Edilson Magro (2021/2024) – foi justamente o que aconteceu, conforme levantamento feito, mês a mês dos últimos sete anos e meio, pelo Edição MS.

Foto: Reprodução

Levamos em consideração apenas três anos e seis meses dos dois governos, uma vez que faltam seis meses para finalizar a atual administração. A pesquisa junto aos governos Federal e Estadual mostra que nos cofres municipais, enquanto Aluizio era prefeito, entrou R$ 219 milhões de repasses constitucionais. Já na gestão de Edilson foram R$ 388,3 milhões, ou seja, quase R$ 170 milhões a mais, apenas de transferências constitucionais.

Esses recursos financeiros são repassados pelos governos federal e estadual aos municípios mensalmente, de acordo com regras estabelecidas. O principal recurso é FPM (Fundo de Participação dos Municípios), dentre outros impostos pagos pelo cidadão. Não entram nessa conta recursos municipais, nem aqueles provenientes de emendas parlamentares e projetos diversos, com verba carimbada.

No primeiro ano de Aluizio (2017), Coxim recebeu R$ 62,3 milhões, contra R$ 88,1 milhões do primeiro ano de Edilson (2021). Já no segundo ano, de ambos os governos (2018 e 2022), a diferença é surpreendente. Enquanto a gestão de Aluizio teve R$ 53,7 milhões de repasses constitucionais, a de Edilson recebeu R$ 110,8 milhões.

No terceiro ano das administrações (2019 e 2023) a diferença também é grande. Aluizio teve de gerir a máquina pública com R$ 71,8 milhões, já Edilson recebeu R$ 122,3 milhões para tanto. O último ano dos governos (2020 e 2024), ao que tudo indica, vai se repetir a situação do segundo ano (2018 e 2022). Nos seis primeiros meses do último ano de Aluizio, janeiro a junho de 2020, entrou R$ 31,1 milhões no cofres municipais, contra R$ 67 milhões de Edilson no mesmo período, ou seja, janeiro a junho de 2024.

Vale ressaltar que os prefeitos não tem como interferir, diretamente, no recebimento desses repasses. O FPM, por exemplo, tem como critérios a população de cada município, assim como a renda per capita. Confira como foram os repasses, mês a mês, nas duas administrações usadas para comparativo:

Foto: Edição MS
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