Sábado, 23 de Novembro de 2024
Economia
04/08/2014 11:00:00
Mercado reduz pela 10ª vez seguida previsão de alta do PIB de 2014
Pela décima semana seguida, os economistas do mercado financeiro reduziram as estimativas para o crescimento da economia brasileira este ano.

G1/AB

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\n \t Pela décima semana seguida, os economistas do mercado financeiro \n reduziram as estimativas para o crescimento da economia brasileira este \n ano. A previsão, agora, é que o Produto Interno Bruto (PIB) cresça 0,86%\n – na semana anterior, a alta prevista era de 0,9%. Para 2015, a \n previsão do mercado para a alta do PIB ficou estável, em 1,5%.\n \n \t Os economistas também reduziram, na semana passada, a estimativa para o\n Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 2014. Os dados são do \n Boletim Focus, divulgado pelo Banco Central, resultado de pesquisa com \n mais de 100 instituições financeiras.\n \t PIB e juros
\n \t Para conter a inflação, o BC subiu os juros entre abril do ano passado e\n maio deste ano, influenciando também o ritmo de atividade. Com taxas \n maiores, há redução do crédito e do dinheiro em circulação, assim como \n do número de pessoas e empresas dispostas a consumir, o que tende a \n fazer com que os preços caiam ou parem de subir.\n \n \t No fim de maio, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)\n informou que a economia do país cresceu 0,2% nos três primeiros meses \n de 2014, em relação ao quarto trimestre de 2013, com destaque para o bom\n desempenho da agropecuária.\n \n \t A expansão do PIB do país previsto para 2014 pelo mercado financeiro, \n de 0,90%, continua abaixo do estimado no orçamento federal, de 1,8%, e \n também menor que a previsão divulgada pelo Banco Central no fim de \n junho, de alta de 1,6%.\n \n \t O PIB é a soma de todos os bens e serviços feitos em território \n brasileiro, independentemente da nacionalidade de quem os produz, e \n serve para medir o crescimento da economia.nflação
\n \t O mercado financeiro também previu menos inflação para este ano. Os \n economistas dos bancos reduziram de 6,41% para 6,39% sua previsão de \n 2014 para o IPCA – considerado a inflação oficial do país e calculado \n pelo IBGE. Foi a terceira queda seguida do indicador.\n \n \t Com isso, o valor se distanciou um pouco mais do teto de 6,5% do \n sistema de metas de inflação para o ano. A previsão chegou a ultrapassar\n o teto em abril, mas depois recuou. A boa safra agrícola no Brasil e em\n outros países tem ajudado a aliviar os preços.\n \n \t Para 2015, a expectativa dos economistas dos bancos para o IPCA, porém,\n subiu de 6,21% para 6,24% – na terceira elevação consecutiva.\n \n \t Pelo sistema que vigora atualmente no Brasil, a meta central tanto para\n 2014 quanto para 2015 é de 4,5%. Entretanto, há um intervalo de \n tolerância de dois pontos percentuais para cima ou para baixo. Desse \n modo, o IPCA pode oscilar entre 2,5% e 6,5% sem que a meta seja \n formalmente descumprida.\n \n \t Taxa de juros
\n \t A previsão do mercado financeiro para a taxa básica de juros (Selic) da\n economia brasileira, por sua vez, foi mantida em 11% ao ano até o \n fechamento de 2014. Em julho, o BC manteve a taxa estável neste patamar \n pelo segundo encontro seguido do Comitê de Política Monetária (Copom). Para o fim de 2015, a previsão dos analistas para o juro básico da economia permaneceu em 12% ao ano.\n \n \t Câmbio, balança comercial e investimentos estrangeiros
\n \t Nesta edição do relatório Focus, a projeção do mercado financeiro para a\n taxa de câmbio no fim de 2014 ficou estável em R$ 2,35 por dólar. Para o\n término de 2015, a previsão dos analistas para a taxa de câmbio \n permaneceu em R$ 2,50 por dólar.\n \n \t A projeção para o superávit da balança comercial (resultado do total de\n exportações menos as importações) em 2014 permaneceu em US$ 2 bilhões \n na semana passada. Para 2015, a previsão de superávit comercial recuou \n de US$ 9,4 bilhões para US$ 8,5 bilhões.\n \n \t Para este ano, a projeção de entrada de investimentos estrangeiros \n diretos no Brasil permaneceu em US$ 60 bilhões. Para 2015, a estimativa \n dos analistas para o aporte de investimentos estrangeiros ficou estável \n em US$ 55 bilhões.
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