\n \n Repetindo o\n calendário do ano passado, Mato Grosso do Sul vive o período conhecido como\n vazio sanitário, pelo qual fica proibido por três meses o plantio de soja.\n Estabelecido pela Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal\n (Iagro/MS), o vazio sanitário tem objetivo de prevenir e controlar a Ferrugem\n Asiática, doença que ataca a lavoura e causa prejuízos aos produtores. O\n calendário iniciou em 15 de junho e se estende até 15 de
\n setembro.
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\n Há 2 anos o vazio sanitário se encerrava em 30 de setembro e a pedido da Associação\n dos Produtores de Soja (Aprosoja/MS) e da Federação da Agricultura e Pecuária\n (Sistema Famasul), o período foi reduzido no ano passado em 15 dias, para que\n os agricultores se alinhassem aos estados vizinhos, Mato Grosso, Paraná e São\n Paulo, mantendo as mesmas regras de proibição.
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\n De acordo com o técnico do Aprosoja/MS, Leonardo Carlotto, a principal vantagem\n do atual calendário do vazio sanitário é o aproveitamento das chuvas. “A\n vantagem de se iniciar o plantio em meados de setembro é a umidade do solo,\n suficiente para a germinação das sementes. Além disso, o agricultor tem maiores\n possibilidades de programar sua atividade, podendo optar por uma variedade de\n soja tardia ou precoce e até antecipar o plantio
\n do milho posteriormente”, ressalta Carlotto.
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\n Em 2013 até o dia 18 de junho dos 490 focos de ferrugem asiática registrados no\n Brasil, aproximadamente 32 foram em Mato Grosso do Sul, com maior concentração\n no município de Chapadão do Sul. Segundo o diretor executivo da Fundação\n Chapadão, Edson Borges, responsável pelo levantamento, em todo o país o foco da\n doença da soja não é divulgado como deveria. “Há necessidade de maior atenção\n por parte dos pesquisadores, muitos focos de ferrugem asiática deixam de ser\n divulgados, impedindo ações científicas que colaborem para o sucesso da\n agricultura”.\n \n \n \n \n