Os primeiros resultados da nova Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios\n (Pnad) Contínua, que substituirá a tradicional Pnad anual e a Pesquisa Mensal\n de Emprego (PME) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE),\n indicam que o desemprego no país ficou em 7,4% no segundo trimestre de 2013. No\n primeiro trimestre, o índice atingiu 8% e, no segundo trimestre de 2012, 7,5%.\n \n Na análise regional, as taxas variaram de 4,3%, na Região Sul, a 10%, no\n Nordeste.\n \n Em junho, segundo os números da PME divulgados no final de julho de 2013, o desemprego\n era de 6%.\n \n A população desocupada no Brasil somou 7,3 milhões de pessoas no segundo\n semestre de 2013, uma queda em relação ao trimestre anterior, quando havia 7,8\n milhões. Na comparação com o segundo trimestre de 2012, houve estabilidade.nbsp;\n \n Já a população ocupada passou de 89,4 milhões no primeiro trimestre de 2013\n para 90,6 milhões no segundo trimestre, acima dos 89,6 milhões do segundo\n trimestre de 2012.\n \n No segundo trimestre do ano passado, 76,4% dos empregados do setor privado\n tinham carteira de trabalho assinada, uma alta frente ao mesmo período de 2012\n (75,5%).\n \n Das 159,1 milhões de pessoas de 14 anos ou mais de idade, 61,3 milhões\n (38,5%) estavam fora da força de trabalho, ou seja, não estavam desocupadas nem\n ocupadas. O maior percentual foi registrado na região Nordeste (43,9%), e o\n menor, no Centro-Oeste (34,8%).\n \n Homens e mulheres
\n De abril a junho de 2013, a taxa de desemprego foi de 6,0% para os homens e de\n 9,3% para as mulheres. Entre os jovens de 18 a 24 anos, ficou em 15,4%.\n \n Na análise de acordo com anbsp; escolaridade, o índice para os\n trabalhadores com ensino médio incompleto chegou a 12,7% e para os com superior\n incompleto, a 7,8%. Para aqueles com nível superior completo, o desemprego\n ficou em 4,0%.\n \n Conheça o novo índice
\n Enquando a PME pesquisa a cada mês a situação do mercado de trabalho em seis\n regiões metropolitanas (Porto Alegre, Belo Horizonte, São Paulo, Rio de\n Janeiro, Recife e Salvador), a Pnad Contínua vai mostrar o cenário do emprego a\n cada três meses em 3.500 municípios em todas as regiões do país, incluindo\n áreas rurais, num total de 211.344 domicílios visitados pelos pesquisadores.\n \n A Pnad pesquisa por ano 1.100 municípios, com 147.203 entrevistas. Ela\n apresenta as características demográficas e socioeconômicas da população (sexo,\n idade, educação, trabalho e rendimento, e características dos domicílios).\n \n Com a ampliação da pesquisa sobre emprego para as áreas rurais, segundo o\n instituto, a Pnad Contínua vai oferecer resultados inéditos.\n \n Com metodologias, escopos e enfoques diferentes, os resultados da Pnad\n Contínua, da Pnad, que começou em 1992, e da PME, que teve início em 2002, não\n poderão ser comparados. A Pnad começou em 1992 e a PME, em 2002.\n \n Ao contrário da PME, que considera a população em idade ativa acima de 10\n anos, a Pnad Contínua leva em conta a força de trabalho dos indivíduos acima de\n 14 anos, idade permitida pela lei para o trabalho. Cada domicílio é visitado\n pelos pesquisadores cinco vezes, com visitas a cada dois meses - a PME visita o\n mesmo domicílio por quatro vezes consecutivas. Entre os 3.500 municípios\n pesquisados, estão as 26 capitais e o Distrito Federal.\n \n As principais características investigadas se referem ao trabalho na semana\n em que a pesquisa é feita. Os entrevistadores perguntam sobre ocupação,\n atividade, posição e categoria de emprego, rendimento mensal do trabalho, horas\n trabalhadas, local, contribuição para o INSS, características de trabalhos\n secundários. São questionadas ainda as características do trabalho no período\n do ano, a procura por vagas e o rendimento de outras fontes.\n \n Na primeira visita, os pesquisadores perguntam ainda sobre cuidados\n pessoais, trabalho voluntário, afazeres domésticos, e trabalho para o próprio\n consumo.\n \n A PME será realizada somente até dezembro, quando será extinta.