\n \n O presidente dos Estados Unidos, Barack\n Obama, apresenta hoje (10) a proposta de Orçamento que envolve cortes e redução\n de gastos, principalmente em programas sociais. O plano gera críticas,\n inclusive de aliados do governo. Segundo Obama, a proposta impões “duras\n reformas” e não é um “plano ideal”. Ele assegurou, no entanto, que vai proteger\n os programas sociais e reduzir o déficit. A proposta, que inclui cortes nas\n despesas públicas e aumento das receitas por intermédio de impostos, visa à\n redução do déficit de US$ 1,8 trilhão em dez anos. O déficit orçamentário anual\n é estimado em 5,5% do Produto Interno Bruto (PIB) para o exercício que termina\n em setembro. \n \n Para\n o Partido Republicano, que faz oposição a Obama, os cortes previstos na\n proposta orçamentária são insuficientes. Pelo projeto, haverá um crescimento\n mais lento dos programas sociais direcionados aos mais pobres, veteranos de\n guerra e idosos. O plano também impõe regras que aumentam a pressão sobre os\n mais ricos. \n \n No\n último dia 6, Obama disse que sua intenção é promover reformas no programa que\n se destina a cuidados de saúde para idosos. Os republicanos defendem uma\n profunda reforma desse programa, medida encarada com resistência por parte dos\n democratas. “Apesar de não ser um plano ideal para reduzir o déficit, é um\n compromisso que estou disposto a aceitar”, disse ele. \n \n Para\n Obama, um acordo entre o Partido Democrata, do qual faz parte, e o Partido\n Republicano é fundamental para evitar o clima de incertezas envolvendo a\n economia. O presidente disse que a proposta é coerente com sua intenção de promover\n uma reforma fiscal que elimine deduções de altos rendimentos, de forma a evitar\n “que um bilionário pague uma taxa de imposto mais baixa do que sua secretária”.\n \n \n \n \n