Economia
18/12/2012 09:00:00
Obra necessária para evitar blecaute aumentaria conta de luz, diz ONS
O diretor-geral do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), Hermes Chipp, disse nesta terça-feira (18) que a solução para os constantes blecautes registrados no país passa pela construção de um grande conjunto de novas linhas de transmissão de energia.
G1/HJ
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\n \n O\n diretor-geral do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), Hermes Chipp,\n disse nesta terça-feira (18) que a solução para os constantes blecautes\n registrados no país passa pela construção de um grande conjunto de novas linhas\n de transmissão de energia. Segundo ele, porém, o governo não tem como autorizar\n todas as obras necessárias porque a conta de luz subiria assustadoramente.\n \n Desde\n setembro, o país registrou seis desligamentos no fornecimento de energia que\n afetaram vários Estados. O último, no sábado (15), atingiu uma usina em\n Itumbiara (GO) e deixou no escuro parte da população de 12 Estados, entre eles\n Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro.
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\n Chipp negou que os problemas tenham sido provocados por falta de manutenção de\n equipamentos na rede elétrica. Ele apontou, porém, que o governo tem uma\n indicação de que algumas subestações não têm a configuração mais adequada para\n a realidade da demanda por energia no país hoje.
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\n Transmissão
\n De acordo com o diretor-geral do ONS, o país precisa expandir a sua rede de\n linhas de transmissão para reduzir os riscos de blecaute ou apagão.
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\n Ele não soube dizer o valor do investimento para dar conta da demanda atual,\n mas apontou que os leilões feitos pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel)\n para contratar a construção de novas linhas estão abaixo do necessário.
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\n Você vê que o leilão tem oito, nove linhas. Mas se você pega um relatório de\n planejamento do ONS, a recomendação do que precisa fazer é muito mais, de coisa\n nova. Mas você não pode fazer tudo de uma vez só, senão a tarifa [de energia]\n vai lá para cima, disse Chipp.
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\n Com uma rede maior de linhas de transmissão, o risco de blecautes diminui\n porque o transporte de energia deixa de ficar concentrado em poucos canais.\n Além disso, caso haja falha em uma linha, as outra podem continuar a fornecer a\n energia que abastece uma determinada região.
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\n A construção dessas linhas, porém, é bancada pelos consumidores de energia via\n tarifa. Segundo Chipp, para evitar onerar demais a população e as empresas, o\n governo elege as obras prioritárias para ir a leilão. Mas essa decisão eleva os\n riscos de falhas na rede.
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\n Precisa ter aquele equilíbrio: olha, aqui eu vou correr um pouco mais de\n risco, aqui eu não vou, para não deixar isso [a tarifa] subir\n assustadoramente, disse o diretor-geral do ONS. Ele comparou a tomada de\n decisão nessa área à escolha de um seguro de carro, em que uma apólice com\n cobertura total é mais cara do que outra, parcial. \n \n \n \n \n
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\n Chipp negou que os problemas tenham sido provocados por falta de manutenção de\n equipamentos na rede elétrica. Ele apontou, porém, que o governo tem uma\n indicação de que algumas subestações não têm a configuração mais adequada para\n a realidade da demanda por energia no país hoje.
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\n Transmissão
\n De acordo com o diretor-geral do ONS, o país precisa expandir a sua rede de\n linhas de transmissão para reduzir os riscos de blecaute ou apagão.
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\n Ele não soube dizer o valor do investimento para dar conta da demanda atual,\n mas apontou que os leilões feitos pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel)\n para contratar a construção de novas linhas estão abaixo do necessário.
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\n Você vê que o leilão tem oito, nove linhas. Mas se você pega um relatório de\n planejamento do ONS, a recomendação do que precisa fazer é muito mais, de coisa\n nova. Mas você não pode fazer tudo de uma vez só, senão a tarifa [de energia]\n vai lá para cima, disse Chipp.
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\n Com uma rede maior de linhas de transmissão, o risco de blecautes diminui\n porque o transporte de energia deixa de ficar concentrado em poucos canais.\n Além disso, caso haja falha em uma linha, as outra podem continuar a fornecer a\n energia que abastece uma determinada região.
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\n A construção dessas linhas, porém, é bancada pelos consumidores de energia via\n tarifa. Segundo Chipp, para evitar onerar demais a população e as empresas, o\n governo elege as obras prioritárias para ir a leilão. Mas essa decisão eleva os\n riscos de falhas na rede.
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\n Precisa ter aquele equilíbrio: olha, aqui eu vou correr um pouco mais de\n risco, aqui eu não vou, para não deixar isso [a tarifa] subir\n assustadoramente, disse o diretor-geral do ONS. Ele comparou a tomada de\n decisão nessa área à escolha de um seguro de carro, em que uma apólice com\n cobertura total é mais cara do que outra, parcial. \n \n \n \n \n
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