Domingo, 20 de Abril de 2025
Economia
11/03/2013 09:00:00
Por aumento salarial, funcionários de frigorífico de Coxim entram em greve
Nesta segunda-feira (11), funcionários do frigorífico JBS, localizado as margens da BR-163, em Coxim, deram início a greve que não tem data para acabar.

Sheila Forato

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Foto: PC de Souza
\n Nesta segunda-feira (11), funcionários do frigorífico JBS, localizado as margens da BR-163, em Coxim, deram início a greve que não tem data para acabar. Os funcionários reivindicam 10% de reajuste no salário base, que é de um salário mínimo, conforme o Sindmassa/MS (Sindicatonbsp;Intermunicipal dosnbsp;Empregados Vinculados nasnbsp;Indústrias de Fabricação de Massa Alimentícias, Biscoitos, Macarrão, Panificação, Confeitaria, Laticínios, Frigoríficos Abatedores de Bovinos, Suínos, Levinos, Aves, Carnes e Produtos Derivados). Durante a manhã, o presidente do Sindicato, Fábio Alex Salomão Bezerra, acompanhado de uma comissão de trabalhadores, se reuniu com a direção do JBS, mas a negociação não avançou. De acordo com Bezerra, o responsável pelo frigorífico, Marcelo Zanata, ofereceu 7% de aumento. Para o presidente, o índice ainda é pequeno, levando em consideração que o pedido inicial dos funcionários era de 15%. Com isso, os trabalhadores decidiram, por unanimidade, cruzar os braços também nesta terça-feira (12), entrando no segundo dia de greve. Além do reajuste, Bezerra explica que a categoria tem outras reivindicações a serem atendidas, como o pagamento de deslocamento. “Entendemos que ao entrar no ônibus o trabalhador já está à disposição do frigorífico e tem de ser remunerado”, enfatizou. De acordo com o presidente, os funcionários querem bater o cartão no horário de almoço, para que o intervalo seja rigorosamente cumprido, “o que não acontece atualmente”, emendou. Bezerra informou que neste ponto a direção do frigorífico entrou em acordo com o Sindmassa/MS. Conforme o presidente, a negociação entre as duas partes também avançou no que diz respeito à falta, que será descontada em cinco parcelas de 20%. Atualmente, se o trabalhador falta é descontado 100% em apenas um mês, sendo que o funcionário perde o dia de serviço, o dia de descanso semanal, a cesta básica e o prêmio de R$ 200,00, se for o caso. “Aqui não adianta apresentar atestado médico para justificar a falta, pois o dia é perdido de qualquer forma”, frisou. Desde fevereiro o Sindicato tenta negociar com a direção do JBS, mas não tem obtido êxito no reajuste salarial, que é a principal reivindicação da categoria. Bezerra informou que a cada dia que a linha de produção ficar parada o frigorífico deixa de movimentar cerca de R$ 800 mil. O cálculo foi feito com base no último abate, realizado no sábado (09), quando 476 cabeças foram abatidas, porém, tem dia que chega a 530. \n \n
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