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ImprimirA produção de veículos cresceu 8,4% em julho, de acordo com a associação que representa as montadoras, a Anfavea. A comparação é com o mesmo mês de 2018.
Durante o último mês, foram produzidos 266.371 carros, comerciais leves, caminhões e ônibus, contra 245.641 em julho do ano passado.
Quando comparado com junho, quando foram produzidas 233.150 unidades, o número é 14,2% maior.
Por enquanto, a entidade mantém as previsões para o ano.
"Estamos com otimismo moderado. Temos que ter certo cuidado, mas existem elementos na economia atual que podem impulsionar um segundo semestre melhor", explica Luiz Carlos Moraes, presidente da Anfavea.
Entre os fatores positivos estão a aprovação da Reforma da Previdência e a redução recente da taxa Selic.
Exportações: sobe e desce
Ainda como reflexo da crise na Argentina, as exportações seguem baixas. Em relação a julho de 2018, o número de unidades de carros, comerciais leves, caminhões e ônibus exportadas caiu 15,3% - de 49.705 para 42.115.
Nos mesmos períodos, apenas o segmento de ônibus registrou crescimento, mesmo que pequeno: 0,8%. Para veículos e comerciais leves, houve queda de 15,3%, e de 29,7% para caminhões.
"Tivemos um crescimento importante em Colômbia e México, mas ainda são mercados pequenos para nós. Isso não compensa o impacto da Argentina", afirma Luiz Carlos Moraes.
or outro lado, a quantidade cresceu 4,2% considerando o mês anterior, junho, quando 40.434 veículos saíram do Brasil.
Caminhões em destaque
Apesar de ser o segmento que mais caiu nas exportações, os caminhões continuam se destacando na produção. Foram 10.918 unidades em julho de 2019, contra 8.855 de julho de 2018, um aumento de 23,3%.
Quando a comparação é com o mês anterior, junho, a categoria teve produção 9,3 maior, com 9.993 unidades.
Licenciamento também cresceu
De acordo com a Anfavea, o número de licenciamentos de veículos aumentou 12% comparando os meses de julho de 2019 e 2018. Mais uma vez, quem mais contribui para a conta são os caminhões, com aumento de 35,7% no período. Os ônibus apresentaram queda de 1,8%.