Economia
06/02/2014 07:01:12
Produtores antecipam colheita da soja em 10 dias para driblar seca e evitar prejuízos maiores
O grão que deveria render, em média, entre 56 e 57 sacas por hectare, terá produção de 52 sacas/ha
Correio do Estado/PCS
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Para evitar prejuízos ainda maiores com a seca, os produtores de Chapadão do\n Sul e região vão antecipar em 10 dias o início da colheita, mesmo sob risco de\n perder entre 10% e 15% da produtividade, conforme reportagem na edição desta quinta-feira\n (06) do jornal Correio do Estado.\n \n Estamos sofrendo com a falta de chuvas agora no final do plantio. O jeito é\n antecipar a colheita, mas tem prejuízo porque os grãos não vão estar totalmente\n formados para render o que poderiam, lamenta o presidente do Sindicato Rural\n do Município, Rudimar Borgelt.nbsp;\n \n A soja que deveria render, em média, entre 56 e 57 sacas por hectare, terá\n produção de 52 sacas/ha por conta da colheita precoce, estima Borgelt. O\n prejuízo entra na conta dos R$ 275 milhões que o Estado deixará de movimentar\n nesta safra devido à redução de 300 mil toneladas da estimativa inicial de produção\n recorde - 6,4 milhões de toneladas. Vale ponderar que, ainda assim, a produção\n total de grãos que deve ser alcançada nesta safra supera em 5,2% a safra\n anterior.\n \n Borgelt teme que o balanço após o fim da colheita, em março, revele uma\n média de perdas ainda maior. Essa semana eu colhi uma parte em que esperava\n conseguir 55 sacas e só rendeu 50. Tudo por causa da seca, diz. A região,\n incluindo Paraíso das Águas e outros municípios, é uma das mais afetadas pela\n estiagem, de acordo com a Fundação Chapadão. As regiões que tiveram o plantio\n mais prococe sofreram no início com a estiagem. As outras estão sofrendo agora\n com a seca, explica o presidente da entidade, Adriano Loeff.\n \n Aparecida do Taboado e Paranaíba\n \n As terras dos municípios de Aparecida do Taboado e Paranaíba são o alvo para\n o próximo passo rumo ao aumento da produção de soja em Mato Grosso do Sul, que\n nesta safra deve render 6,1 milhões de toneladas. O objetivo é aliar o cultivo\n de grãos à pecuária, base da economia da região, para gerar mais rentabilidade\n aos produtores e recuperar as pastagens degradadas.\n \n Nós queremos diversificar a produção para aproveitar melhor as áreas,\n aumentar a lucratividade. Hoje, no nosso município, a produção é praticamente\n só de pecuária, mas temos muita pastagem degradada, explica o presidente do\n Sindicato Rural de Paranaíba, Wilberto Antônio Amaral, que conta com cerca de 2\n mil pecuaristas.\n \n \n
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