Domingo, 20 de Abril de 2025
Economia
21/12/2016 10:19:00
Produtos natalinos ficam 14% mais caros em Campo Grande, aponta pesquisa

Correio do Estado/AB

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Festas de fim de ano são sempre sinônimo de gastos extras no orçamento, mas neste ano o consumidor vai sentir um peso ainda maior no bolso ao comprar os produtos para as típicas ceias de Natal ou Ano Novo. Os itens estão, em média, 14% mais caros que o ano passado, quase o dobro da inflação acumulada nos últimos 12 meses em Campo Grande.

A pesquisa da cesta de fim de ano é do Núcleo de Pesquisas Econômicas (Nepes) da Uniderp, realizada nos principais supermercados da Capital. São 62 produtos pesquisados, entre hortifrúti, mercearia, carnes, frios, panetones e bebidas. “Foi uma variação alta, bem acima da inflação acumulada que temos”, frisa o coordenador do Nepes, Celso Correia. Ele lembra que os gastos com a alimentação impactaram o orçamento das famílias campo-grandenses ao longo de todo ano, sendo o segundo grupo do IPC com maior inflação acumulada nos últimos 12 meses (9,62%). “A alimentação tem pesado no bolso do consumidor”, avalia.

Entre os produtos típicos da época, a variação pode ser ainda maior: 30% de alta no panetone da marca Tommy (400g). Em média, considerando as outras marcar pesquisadas (Bauduco e Visconte), o item está 16,8% mais caro neste Natal em comparação com o mesmo período do ano passado.

No prato principal da das ceias natalinas, o peru, o consumidor pode pagar até 19% mais caro, no caso da ave da marca Perdigão. O peru da Sadia teve inflação de 3,66%. O Chester, também da Perdigão, apresentou aumento de 6,76%. Quem optar pela carne de porco (lombo), vai pagar 12% mais caro neste ano.

LATICÍNIO

Analisando os produtos por grupos, os laticínios tiveram a maior inflação média, de 27,9%. “Os derivados do leite tiveram grande reajuste”, explica.

A maior alta é da muçarela (Imbaúba), com variação de 60,45% em relação ao ano passado. O queijo minas também ficou mais caro, com inflação de 26,75%.

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