Domingo, 20 de Abril de 2025
Economia
09/12/2013 06:34:47
Reajuste do diesel eleva em 6% custo do frete em Mato Grosso do Sul
A consequência será o aumento no preço da maioria dos produtos que estão na mesa das famílias e são importados pelas rodovias do País.

Correio do Estado/PCS

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Foto: PC de Souza
Depois do susto com o preço do combustível nas bombas, o consumidor já pode\n se preparar para mais um rombo no orçamento: a alta de 8% no diesel deve\n aumentar em até 6% o valor do frete saindo de Mato Grosso do Sul, estima o\n Sindicato dos Trabalhadores em Transporte de Cargas (Sindicargas-MS), conforme\n matéria de hoje (9), no jornal Correio do Estado. \n \n A consequência será o aumento no preço da maioria dos produtos que estão na\n mesa das famílias e são importados pelas rodovias do País.nbsp;“Um aumento de\n 8% é um absurdo, ainda mais em um país extremante rodoviário. Com certeza vai\n repercutir na mesa do consumidor, não podemos ficar com o prejuízo, temos que\n repassar”, afirma o relações públicas do Sindicargas, Roberto Sinai. Ele\n explica que o diesel corresponde a 60% do custo do frete e, com o reajuste, o\n valor cobrado para o transporte de grãos, por exemplo, até São Paulo, passará\n de R$ 150 para R$ 160 por tonelada – variação de 6%. \n \n O aumento, porém, deve ser gradativo e afetar os preços dos produtos para o\n consumidor só no próximo ano.nbsp;O presidente do Sindicato das Empresas de\n Transporte Rodoviário de Cargas do Estado de Mato Grosso do Sul (Setcems),\n Cláudio Cavol, estima que o impacto imediato do reajuste no combustível deve\n ser de 2,7% para o frete. Mas concorda em que, durante os próximos meses, o\n percentual aumente, como reflexo também das altas nos produtos derivados do\n petróleo.\n \n “Esse aumento reflete em uma cadeia. Tudo que é derivado do petróleo (pneu),\n ou seja, tudo que compõe a cadeia de insumos acaba sofrendo aumento. E isso, é\n evidente, passa para o frete”, diz. A previsão é de que os principais efeitos\n sejam sentidos na colheita da próxima safra. Sinai reclama que a alta no diesel\n veio no pior momento para o setor de transporte. “É inaceitável num período de\n baixo frete, na entressafra, com décimo terceiro e impostos para pagar. Fomos\n pegos de surpresa pelo Governo”.\n \n \n
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