Economia
05/09/2014 11:00:42
Reajustes nas tarifas de energia elétrica pressionam inflação, explica IBGE
Segundo técnicos do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), houve reajustes diretos (ou indiretos, por meio de aumento de tributos) do serviço em seis das 13 cidades e regiões metropolitanas pesquisadas pela instituição.
Agência Brasil/AB
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Reajustes nas tarifas de energia elétrica nos meses de julho e agosto \n contribuíram para aumentar a inflação oficial, medida pelo Índice \n Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), no mês passado. Segundo \n técnicos do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), \n houve reajustes diretos (ou indiretos, por meio de aumento de tributos) \n do serviço em seis das 13 cidades e regiões metropolitanas pesquisadas \n pela instituição.
Com os empregados domésticos (que tiveram alta de 1,26%), o aumento \n de 1,76% do custo da energia elétrica foi o item individual que mais \n impactou para a inflação. A energia elétrica acumula altas de 11,66% em \n 2014 e 13,58% nos últimos 12 meses. O impacto deste ano na \n inflação é inverso ao fenômeno de 2013, quando foi o item mais \n importante para conter a taxa, tendo caído mais do que 15%, lembrou a \n coordenadora de Índices de Preços do IBGE, Eulina Nunes dos Santos. "Em \n 2013, foram feitas várias revisões tarifárias e as contas ficaram mais \n baratas. Já agora [em 2014], com problemas que vêm acontecendo no setor,\n os reajustes têm sido relativamente altos em grande parte das regiões e\n as contas têm ficado mais salgadas, explicou. Analisando-se os \n grupos de despesa do IPCA, apenas alimentação e vestuário tiveram queda \n de preços, ambos com deflação de 0,15%. Os demais tiveram inflação: \n habitação (0,94%), artigos de residência (0,47%), educação (0,43%), \n saúde e cuidados pessoais (0,41%), transportes (0,33%), comunicação \n (0,1%) e despesas pessoais (0,09%).
Com os empregados domésticos (que tiveram alta de 1,26%), o aumento \n de 1,76% do custo da energia elétrica foi o item individual que mais \n impactou para a inflação. A energia elétrica acumula altas de 11,66% em \n 2014 e 13,58% nos últimos 12 meses. O impacto deste ano na \n inflação é inverso ao fenômeno de 2013, quando foi o item mais \n importante para conter a taxa, tendo caído mais do que 15%, lembrou a \n coordenadora de Índices de Preços do IBGE, Eulina Nunes dos Santos. "Em \n 2013, foram feitas várias revisões tarifárias e as contas ficaram mais \n baratas. Já agora [em 2014], com problemas que vêm acontecendo no setor,\n os reajustes têm sido relativamente altos em grande parte das regiões e\n as contas têm ficado mais salgadas, explicou. Analisando-se os \n grupos de despesa do IPCA, apenas alimentação e vestuário tiveram queda \n de preços, ambos com deflação de 0,15%. Os demais tiveram inflação: \n habitação (0,94%), artigos de residência (0,47%), educação (0,43%), \n saúde e cuidados pessoais (0,41%), transportes (0,33%), comunicação \n (0,1%) e despesas pessoais (0,09%).
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