Domingo, 20 de Abril de 2025
Economia
26/09/2013 09:00:00
Setor de franquias quer democratizar o sistema para a classe C
O mercado brasileiro de franquias pretende investir, cada vez mais, na democratização do sistema.

Agência Brasil/AB

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\n \n O mercado brasileiro de franquias pretende investir, cada vez\n mais, na democratização do sistema. Os financiamentos oferecidos pelos bancos\n oficiais e pelas agências de fomento estaduais, como a Caixa Econômica Federal,\n o Banco do Brasil, o Banco do Nordeste e a Agência de Fomento do Rio de Janeiro\n (AgeRio), que oferecem taxas de juros reduzidas, facilitam o acesso da classe C\n às microfranquias. \n \n A avaliação é do presidente da Associação Brasileira de\n Franchising do Rio de Janeiro (ABRF-RJ), Beto Filho, em entrevista à Agência\n Brasil, ao participar da cerimônia de abertura da 7ª Feira Rio Franchising\n Business, no Riocentro. “Ela pode se habilitar, porque nós temos franquias a\n partir de R$ 10 mil”. Segundo ele, o franchising diminui o risco de\n investimento dos bancos, abrindo a possibilidade para que muita gente ingresse\n nesse mercado. \n \n O setor de microfranquias nacional cresceu 22% em 2012, em relação\n ao ano anterior, passando de R$ 3,7 bilhões para R$ 4,5 bilhões. O número de\n redes cresceu 10%, de 336 para 368, enquanto o total de unidades evoluiu de\n 12.561 para 13.352, com expansão de 6%. “E vai crescer mais, porque é onde tem\n a possibilidade de haver maior número de franqueados, de pessoas com menor\n renda poderem virar um franqueado empreendedor”, disse. \n \n O Brasil subiu uma posição no ranking mundial, ocupando a terceira\n colocação, atrás da China e dos Estados Unidos, graças ao crescimento de 19,4%\n observado no número de redes. Elas somaram 2.426, no ano passado, contra 2.031\n redes existentes no ano anterior. O número de unidades de franquia subiu 12,3%\n no período, com um total de 104.543. O faturamento também aumentou 16,2% em\n 2012, em relação a 2011, de acordo com dados da Associação Brasileira de\n Franchising (ABF), atingindo R$ 103,2 bilhões. \n \n Para este ano, a meta é, pelo menos, repetir o crescimento\n observado em 2012. “Pelas projeções, a gente está muito próximo de finalizar o\n ano acima de dois dígitos e repetindo o aumento do ano passado”, declarou Beto\n Filho. \n \n Durante a 7ª Rio Franchising Business, que se estende até sábado\n (28), serão debatidos os rumos do mercado de franquias no país. O presidente da\n ABF-RJ informou que a expansão observada no ano passado repercute na geração de\n empregos no país. “Hoje, nós temos mais de 3 milhões de pessoas ligadas ao\n sistema de franquia”. O segmento criou no ano passado 103 mil novos postos de\n trabalho diretos, com aumento de 12,3%, resultando em mais de 3,7 milhões de\n empregos indiretos. Para 2013,\n a estimativa da ABF é elevar em 11% a criação de postos\n de trabalho. \n \n Na opinião de Beto Filho, em situações de crise, o setor é o\n último a ser afetado e o primeiro a sair da crise. Outro fato curioso que\n ocorre nesse segmento é que, “normalmente, 95% das pessoas que adquirem\n franquias são ex-funcionários. Eles liberam uma vaga onde trabalhavam, viram\n empreendedores e passam a ser empregadores”. Ele considera muito importante\n esse movimento do empregador social causado pelo franchising. \n \n Depois de São Paulo, o estado do Rio de Janeiro é o segundo maior\n mercado de franquias no Brasil. “Proporcionalmente ao número de municípios, o\n resultado é muito parecido. Porque São Paulo tem muito mais cidades que o Rio.\n Em número de marcas e de faturamento, é muito proporcional ao tamanho”, disse.\n Os dados revelam que o Rio de Janeiro cresceu 17,7% em termos de faturamento,\n em 2012, e 17% em número de redes. O estado do Rio representa, atualmente,\n 12,6% do sistema de franquias nacional.\n \n \n \n \n
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