Sábado, 23 de Novembro de 2024
Economia
12/06/2013 11:00:06
Taxa de emprego na indústria se mantém estável em abril, segundo IBGE
Na comparação com abril de 2012, o emprego industrial mostrou queda de 0,5% em abril de 2013, 19º resultado negativo consecutivo nesse tipo de confronto.

Agência Brasil/AB

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\n \n A taxa de emprego industrial medida pelo Instituto Brasileiro de\n Geografia e Estatística (IBGE) não se alterou em abril, após variar 0,2% em\n março e ficar estável em fevereiro último. Os resultados da Pesquisa Industrial\n Mensal de Emprego e Salário (Pimes) de abril foram divulgados hoje (12) e\n apontam que, na comparação com março, o total do pessoal ocupado assalariado\n recuou em 11 dos 18 ramos pesquisados, sobretudo, no setor de calçados e couro\n (-6,4%), outros produtos da indústria de transformação (-4,3%), vestuário\n (-3,0%), máquinas e equipamentos (-2,3%), madeira (-5,5%), produtos têxteis\n (-2,6%) e minerais não-metálicos (-2,1%). Por outro lado, os principais\n impactos positivos sobre a média da indústria foram observados nos setores de\n alimentos e bebidas (2,8%), borracha e plástico (2,7%) e produtos de metal\n (1,7%). \n \n Na comparação\n com abril de 2012, o emprego industrial mostrou queda de 0,5% em abril de 2013,\n 19º resultado negativo consecutivo nesse tipo de confronto. Ainda assim o\n resultado foi o menos intenso desde janeiro do ano passado (-0,4%). Houve\n redução do contingente de trabalhadores em oito dos 14 locais pesquisados. \n \n Em uma análise\n regional, o principal impacto negativo foi observado na Região Nordeste\n (-4,0%). Houve quedas acentuadas em Pernambuco (-7,3%), na Bahia (-5,3%) e no\n Rio Grande do Sul (-1,6%). Já Santa Catarina (1,4%) e regiões Norte e\n Centro-Oeste (1,1%) registraram as contribuições positivas mais relevantes\n sobre o emprego industrial do país. \n \n No índice\n acumulado para o primeiro quadrimestre deste ano, o total do pessoal ocupado na\n indústria recuou 0,9%, comparado ao mesmo período do ano anterior. O ritmo de\n queda foi menos acentuado do que o registrado no último quadrimestre de 2012 (-1,4%),\n comparado também com o mesmo período do ano anterior. No primeiro quadrimestre\n de 2013, a\n Pimes registrou taxas negativas em 10 dos 14 locais e em 12 dos 18 setores\n investigados. \n \n No acumulado dos\n últimos doze meses, o índice recuou 1,3% em abril, marca próxima das\n registradas em dezembro (-1,4%), janeiro (-1,4%), fevereiro (-1,5%) e março\n (-1,4%). \n \n Na análise sobre\n os rendimentos dos trabalhadores da indústria, a Pimes revela que em abril, o\n número de horas pagas aos trabalhadores da indústria avançou (1%) na comparação\n com março, quando recuou 0,3%. Segundo o IBGE, trata-se da mais elevada\n expansão desde outubro do ano passado (1,1%). \n \n Se comparado a\n abril do ano passado, o número de horas pagas subiu 0,1%, com taxas positivas\n em sete dos 14 locais e em dez dos 18 ramos pesquisados. Esse resultado\n interrompeu 19 meses de taxas negativas consecutivas nesse tipo de confronto.\n São Paulo apontou a principal contribuição positiva (1,3%) sobre o total de\n horas pagas no país. \n \n O valor da folha\n de pagamento real dos trabalhadores da indústria apontou variação positiva de\n 0,2% em abril, após recuar 0,5% no mês anterior. O estudo mostra que esse\n resultado foi influenciado pelo comportamento positivo da indústria de\n transformação (0,2%) e do setor extrativo (0,4%). \n \n No confronto com\n o mesmo período de 2012, o valor da folha de pagamento real cresceu 2,6% em\n abril, 40ª taxa positiva consecutiva nesse tipo de comparação. No índice\n acumulado no primeiro quadrimestre, o valor da folha de pagamento real na\n indústria avançou 2%. Já a taxa anualizada, índice acumulado nos últimos doze\n meses, registra alta de 3,6%. \n \n \n \n \n
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