Sábado, 23 de Novembro de 2024
Economia
07/10/2015 10:02:00
Três agências de Coxim aderem à greve nacional dos bancos
Foto: EMS

Os bancários de todo o País, rejeitaram na semana passada a proposta apresentada pela Fenabam (Federação Nacional dos Bancos) de reajuste de 5,5% e aprovou o indicativo de greve. Em Coxim, três das cinco agências aderiram à greve que começou nesta terça-feira (6).

Foto: EMS

Com cartazes nas portas que indicam “Estamos em greve”, apenas os serviços nos caixas eletrônicos das agências do Banco do Brasil, HSBC e Bradesco estão operando no município. Já a Caixa Econômica Federal e o Sicredi não aderiram à paralisação e estão funcionando normalmente.

Segundo Febraban, os clientes poderão fazer saques, transferências e outras operações por canais alternativos de atendimento, como caixas eletrônicos, internet banking, aplicativos no celular (mobile banking), telefone, além de casas lotéricas, agências dos Correios, redes de supermercados e outros estabelecimentos credenciados.

As assembleias que aprovaram o início da greve foram feitas na última semana. A Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) ofereceu 5,5% de reajuste para salários e vales. A proposta inclui abono de R$ 2,5 mil, não incorporado ao salário. Mas, os bancários querem reajuste salarial de 16% (incluindo reposição da inflação mais 5,7% de aumento real), entre outras reivindicações.

Ao todo, 6.251 agências de bancos públicos e privados, além dos centros administrativos, do país paralisaram suas atividades, segundo a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT).

Vencimento das contas

Foto: EMS

Com greve os consumidores devem ficar atentos ao pagamento de faturas, boletos bancários e outros tipos de cobrança. Embora a greve não afaste a obrigação do consumidor de pagar as faturas, a empresa credora tem que oferecer outras formas e locais para que os pagamentos sejam efetuados.

Para não ser cobrado de encargos (juros e multa) e ter o nome enviado a serviços de proteção ao crédito, a recomendação é que o consumidor entre em contato com a empresa e peça opções de formas e locais para pagamento, como internet, a sede da empresa, casas lotéricas, código de barras para pagamento em caixas eletrônicos, dentre outros.

É importante que o consumidor documente esse pedido, ou seja, guarde cópia de e-mail ou anote o número de protocolo de atendimento, por exemplo. Assim, caso o fornecedor não atenda à tentativa de quitar o débito, o consumidor pode fazer a reclamação ao Procon.

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