Domingo, 20 de Abril de 2025
Educação
14/03/2013 09:00:00
“Ciências sem Fronteiras” enviou 19 estudantes para o exterior em 2012
Entre as vantagens mais citadas por todos os estudantes da UFGD estão incrementar o currículo para o mercado de trabalho e para as seleções de pós-graduação e ainda conhecer culturas de outros povos

Assessoria/AB

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\n \n Estudantes de Agronomia, Biotecnologia, Engenharia de Energia e\n Medicina passaram em 2012 pela seleção do “Ciência sem Fronteiras” e cursaram\n disciplinas e estágios em universidades de excelência no exterior. \n \n Nos editais para ingresso no primeiro semestre de 2012, foram oito\n alunos da primeira turma de Biotecnologia, sendo que alguns já retornaram ao\n Brasil e outros estão em fase final de mobilidade no exterior. Para ingresso no\n segundo semestre de 2012, foram nove alunos de Engenharia de Energia, uma aluna\n de Medicina e um aluno de Agronomia. \n \n Entre as vantagens mais citadas por todos os estudantes da UFGD\n estão incrementar o currículo para o mercado de trabalho e para as seleções de\n pós-graduação e ainda conhecer culturas de outros povos. Luiz Augusto Cauz dos\n Santos, por exemplo, fez amizade com intercambistas da Alemanha, México,\n França, Holanda, Bulgária, China, Portugal e Egito. “Conhecer novas culturas,\n pessoas de todas as partes do mundo e ser mais independente faz com que o\n intercâmbio não seja só no sentido profissional, mas em grande parte também no\n sentido pessoal”, defende Luiz. \n \n Outra facilidade é que os alunos de Dourados estão mais perto de\n grandes eventos internacionais. Igor Chiarelli Perdomo apresentou três\n trabalhos desenvolvidos na UFGD no Congress of Environmental Microbiology and\n Biotechnology (EMB2012), realizado em Bologna, Itália. “Realmente foi muito bom\n o congresso, com 390 delegados inscritos, de 52 países diferentes. Foi sediado\n pela universidade mais antiga do mundo, a Alma Mater Studiorum (Università di\n Bologna). Este congresso abordou, de uma forma geral, as pesquisas mais\n promissoras envolvendo a tecnologia e o desenvolvimento sustentável. Um exemplo\n do que foi discutido no congresso é o uso de biomassa não alimentar, como\n resíduos vegetais e algas, para gerar energia e substituir o petróleo”, contou\n o estudante, que está no Politecnico di Milano (Itália) e retorna para o Brasil\n em abril de 2013. \n \n Janaína Schultz Soares estuda com outros quatro colegas da UFGD na\n Universidade de Vigo, Espanha. Ela conta que na cidade são aproximadamente 90\n brasileiros pelo “Ciência sem Fronteiras” e considera o programa algo bem\n elaborado, “que proporciona uma experiência única em nossas vidas” e que “com\n certeza será de grande importância para a educação brasileira”. Para comemorar\n as festas de final de ano, os alunos de Engenharia de Energia da UFGD se\n reuniram e conheceram juntos diversos pontos turísticos. \n \n É HORA DE ESTUDAR NO EXTERIOR ! \n \n A graduação-sanduíche é uma das principais novidades do programa\n “Ciência sem Fronteiras”, que incentiva estudantes brasileiros a participarem\n de mobilidade internacional em centros de excelência no exterior, oportunidade\n que antes era mais frequente para mestrandos e doutorandos. \n \n O “intercâmbio”, atualmente configurado como “mobilidade\n internacional”, sempre foi estimulado para uma formação mais ampla dos\n estudantes. No entanto, a maioria das universidades podia oferecer apenas a\n isenção das taxas escolares e as famílias tinham que arcar com todas as\n despesas do filho fora do país. \n \n Agora, os candidatos aprovados para a Coréia do Sul, por exemplo,\n além de não pagarem as taxas escolares, receberão – em dólares americanos –\n bolsa mensal de USD 870,00, recursos para acomodação ou alimentação de USD\n 300,00 (mensal), auxílio instalação de USD 1,3 mil, seguro-saúde de USD 70,00\n (mensal), auxílio material didático (computador portátil ou tablet) de USD 1\n mil e auxílio deslocamento ou passagens aéreas de ida e de volta. \n \n Recursos que mostram que o que mudou com o “Ciência sem\n Fronteiras” foi a decisão do Governo Federal em definir a cooperação e\n mobilidade internacional como estratégica para, de acordo com a divulgação\n oficial, “promover a expansão e a consolidação da ciência, tecnologia e\n inovação no Brasil”. \n \n Para isso, está custeando todos os auxílios para a mobilidade,\n oportunizando que alunos de famílias com menor poder aquisitivo, estudantes de\n cursos das áreas que foram priorizadas, possam ter a experiência internacional.\n No entanto, o critério de seleção primordial é o desempenho acadêmico\n (currículo) e uma das etapas da seleção requer o domínio de língua estrangeira,\n geralmente a inglesa, critério que pode afastar quem não teve condições de\n fazer um cursinho particular. \n \n Atenta a essa necessidade, a UFGD oferece, por meio do Programa de\n Apoio Pedagógico, da Pró-Reitoria de Assuntos Comunitários e Estudantis\n (Proae), bolsas para cursos no Centro de Línguas da Pró-Reitoria de Extensão e\n Cultura (Proex). Já com a responsabilidade de coordenar o “Ciência sem\n Fronteiras” na universidade está o Escritório de Assuntos Internacionais\n (ESAI). \n \n Acesse: http://www.cienciasemfronteiras.gov.br\n nbsp;\n \n Confira a entrevista com cada aluno em: http://www.ufgd.edu.br/comunicacao\n \n \n nbsp;\n \n \n \n \n
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