Educação
26/05/2014 09:00:00
Universidade de Coimbra terá 630 vagas para brasileiros
Estudantes brasileiros que fizeram alguma das três últimas edições do Enem poderão concorrer, até o próximo mês, a cerca de 630 vagas na Universidade de Coimbra, instituição portuguesa fundada no século 13.
Folha Press/LD
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\n Estudantes brasileiros que fizeram alguma das três últimas edições do \n Enem poderão concorrer, até o próximo mês, a cerca de 630 vagas na \n Universidade de Coimbra, instituição portuguesa fundada no século 13.\n \n Nesta segunda-feira (26), o reitor João Gabriel Silva e Chico Soares, \n presidente do Inep (órgão responsável pelo Enem), assinaram a parceria, \n anunciada no mês passado. A expectativa é que outras universidades de \n Portugal sigam o mesmo modelo -além de Coimbra, a Universidade da Beira \n Interior também passou a aceitar o exame no processo de seleção.\n \n Hoje, há cerca de 2 mil brasileiros estudando em Coimbra -a instituição \n tem cerca de 23 mil alunos. Segundo o reitor português, as vagas agora \n oferecidas aos brasileiros não se somam às atualmente ofertadas. "Temos \n uma sobre-capacidade instalada. Portugal está a encolher e temos mais \n vagas do que candidatos. É dessa diferença que nasce essa oportunidade",\n disse Silva.\n \n Ele explicou que nas próximas semanas uma parceria semelhante deve ser \n firmada com a China, para o reconhecimento dos resultados do gaokao -uma\n espécie de Enem chinês.\n MEDICINA
\n Os brasileiros poderão se inscrever no site da Universidade de Coimbra até 13 de junho ( http://www.uc.pt/brasil).\n O início do ano letivo será em setembro deste ano. A graduação na \n instituição tem um custo de 7 mil euros por ano, que deve ser somado a \n uma previsão de 500 euros de despesa por mês (incluindo aqui gastos com \n alojamento, transporte e alimentação, por exemplo).\n \n Para concorrer, é preciso ter um desempenho médio de 600 pontos no Enem.\n Segundo o reitor de Coimbra, neste momento a única restrição é quanto \n ao acesso às 350 vagas de medicina ofertadas pela instituição.\n \n "Todas as faculdades de medicina [do país] estão plenas com estudantes portugueses", disse Silva sobre a demanda pelo curso.\n \n Uma vez concluída a graduação, o brasileiro deverá passar pelo processo de revalidação do diploma no Brasil.\n \n O presidente do Inep destacou o "conjunto de oportunidades" que o \n candidato que faz o Enem dispõe. Atualmente, 115 instituições públicas \n no país usam o exame em seu processo de seleção. A prova ainda é \n utilizada no acesso ao ensino privado -programas como Prouni (bolsa para\n alunos de baixa renda )e Fies (Fundo de Financiamento Estudantil) estão\n atreladas ao resultado no Enem.\n \n "Hoje, 40% dos alunos das instituições privadas têm financiamento público", disse Chico.
\n Os brasileiros poderão se inscrever no site da Universidade de Coimbra até 13 de junho ( http://www.uc.pt/brasil).\n O início do ano letivo será em setembro deste ano. A graduação na \n instituição tem um custo de 7 mil euros por ano, que deve ser somado a \n uma previsão de 500 euros de despesa por mês (incluindo aqui gastos com \n alojamento, transporte e alimentação, por exemplo).\n \n Para concorrer, é preciso ter um desempenho médio de 600 pontos no Enem.\n Segundo o reitor de Coimbra, neste momento a única restrição é quanto \n ao acesso às 350 vagas de medicina ofertadas pela instituição.\n \n "Todas as faculdades de medicina [do país] estão plenas com estudantes portugueses", disse Silva sobre a demanda pelo curso.\n \n Uma vez concluída a graduação, o brasileiro deverá passar pelo processo de revalidação do diploma no Brasil.\n \n O presidente do Inep destacou o "conjunto de oportunidades" que o \n candidato que faz o Enem dispõe. Atualmente, 115 instituições públicas \n no país usam o exame em seu processo de seleção. A prova ainda é \n utilizada no acesso ao ensino privado -programas como Prouni (bolsa para\n alunos de baixa renda )e Fies (Fundo de Financiamento Estudantil) estão\n atreladas ao resultado no Enem.\n \n "Hoje, 40% dos alunos das instituições privadas têm financiamento público", disse Chico.
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