Sheila Forato
ImprimirNa noite de terça-feira (14), a Câmara de Coxim aprovou por unanimidade o projeto de lei que regulamenta o rateio do Fundeb (Fundo Nacional de Educação Básica) aos profissionais da Educação.
São aproximadamente R$ 2,5 milhões, que ao longo de 2021 não foram gastos com pagamentos dos trabalhadores em Educação, por conta da economia feita em decorrência da pandemia de Coronavírus (Covid-19).
Agora, a decisão depende do prefeito Edilson Magro (DEM), que precisa sancionar a lei e, posteriormente, autorizar o rateio para esses profissionais. Apesar da discussão sobre o tema se arrastar há quase 30 dias, até a manhã desta quarta-feira (15), os principais interessados não tinham conseguido uma agenda com o prefeito.
Por conta disso, uma comissão liderada pelo Simted/Coxim (Sindicato Municipal dos Trabalhadores em Educação), acompanhada de quatro vereadores, foi até a Prefeitura, por volta das 7 horas, e conseguiu furar a agenda, sendo recebida por Edilson. Segundo o vereador Abilio Vaneli (PT), o prefeito ainda não se posicionou sobre o tema.
Entretanto, a secretária de Educação, Márcia Gonzalez, defende o uso dos recursos para outros fins, como quitação de um parcelamento de atualização do Piso Nacional do Magistério, ou seja, é contra o rateio do Fundeb. Por conta disso, tem sido criticada pela categoria, assim como por alguns vereadores.
A vereador Marly Nogueira (PT), que é professora, chegou a dizer, durante a sessão, que está com saudades daquela Marcinha. Antes de virar secretária, Márcia sempre esteve à frente de embates, como sindicalista, reivindicando os direitos dos trabalhadores, mas, agora, está do outro ‘lado do balcão’. Na sessão da semana passada, quando o projeto foi lido, o vereador Marcinho Souza (PSB), fez apontamento semelhante.