Educação
25/10/2013 09:00:00
Câmpus Coxim do IFMS discute a importância da pesquisa no ensino médio
A importância da pesquisa e sua articulação com a inovação e o mercado de trabalho. Esse foi o enfoque da Semana de Ciência e Tecnologia 2013 realizada pelo Câmpus Coxim do Instituto Federal de Mato Grosso do Sul (IFMS).
Da assessoria/LD
Imprimir
A importância da pesquisa e sua articulação com a inovação e\n o mercado de trabalho. Esse foi o enfoque da Semana de Ciência e Tecnologia\n 2013 realizada pelo Câmpus Coxim do Instituto Federal de Mato Grosso do Sul (IFMS).
\n
\n Seguindo a temática, o professor do curso de química da Universidade Federal de\n Mato Grosso do Sul (UFMS), Adilson Beatriz, ministrou na terça-feira, 22, uma\n palestra sobre a importância dos programas de iniciação científica no ensino\n médio.
\n
\n É importante despertar o interesse do aluno em ser pesquisador, ainda na escola,\n para já entrar na universidade sabendo como é uma iniciação científica e\n tecnológica. A realização da pesquisa é a mesma, mas no âmbito escolar o\n trabalho é investigativo e a orientação mais individualizada. Na graduação, o\n foco é a carreira, explica o professor.
\n
\n Entre os pontos debatidos, Adilson tratou sobre os ganhos que o estudante consegue\n ter em sua vida após se tornar pesquisador. Os alunos do ensino médio que\n participam da iniciação científica podem melhorar em aspectos como organização\n pessoal, autoconfiança, aumento da responsabilidade, além de começarem a se\n questionar qual profissão realmente querem seguir. Isso tudo reflete\n futuramente na vida profissional deles.
\n
\n Jovem pesquisador - Outro destaque da programação foi a presença do estudante\n Gabriel Tiago Galdino, 17, que tem o professor Adilson como orientador de sua\n pesquisa. Ele é bolsista do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação\n Científica Júnior em Mato Grosso do Sul (PIBICJr-MS) desde 2010.
\n
\n Gabriel desenvolveu um sal, com o uso de um líquido extraído da castanha de caju\n assimilado com o óleo de mamona, capaz de impedir o desenvolvimento da larva do\n mosquito da dengue.
\n
\n O estudo, que está em fase de finalização, já foi premiado em feiras científicas\n como a Intel ISEF, nos Estados Unidos, Feira Brasileira de Ciências e\n Engenharia (Febrace), da Universidade de São Paulo (USP) e Feira de\n Tecnologias, Engenharias e Ciências de Mato Grosso do Sul (FETEC MS).
\n
\n Na palestra ministrada em Coxim, também na terça-feira, Gabriel tratou sobre as\n possibilidades que um pesquisador jovem tem no ramo científico e buscou motivar\n outros estudantes a também se envolverem com a pesquisa.
\n
\n Expliquei aos jovens como eles podem fazer pesquisa e tentei mostrar que a ciência\n pode ser legal, afirma o estudante.
\n
\n Iniciação científica A Semana também contou com a participação do diretor\n científico da Fundação de Apoio ao Desenvolvimento do Ensino, Ciência e\n Tecnologia do Estado de Mato Grosso do Sul (Fundect-MS), Eduardo José de\n Arruda. Ele falou sobre os desafios e perspectivas para a iniciação científica\n no Estado.
\n
\n Entre os principais desafios está a captação dos recursos. Como forma de otimizar\n a utilização, a tendência é financiar grupos de pesquisadores de diferentes\n instituições que desenvolvam projetos juntos, diz o diretor.
\n
\n A Fundect, vinculada à Secretaria de Estado de Meio Ambiente, do Planejamento,\n da Ciência e da Tecnologia de Mato Grosso do Sul, tem como finalidade conceder\n apoio financeiro e incentivar projetos de pesquisa científica, tecnológica e de\n inovação, executados por pesquisadores vinculados a instituições de ensino e/ou\n pesquisa.
\n
\n Uma das prioridades da Fundect é a interiorização da ciência e tecnologia, ou\n seja, que os recursos sejam distribuídos também para o interior do estado.\n Acredito que o trabalho do Instituto Federal contribui para que isso se\n concretize, complementa Arruda.
\n
\n No Câmpus Coxim, são 12 projetos de pesquisa que têm o financiamento da Fundação.\n No total, o IFMS desenvolve atualmente 109 projetos que recebem bolsas da\n Fundect, por meio do PIBICJr.
\n
\n Programação - Além de oficinas, palestras e rodas de conversa, durante o evento\n foi realizada a primeira edição da Feira de Ciências e Tecnologias de Coxim\n (Fecitecx 2013), em que estudantes de instituições públicas e privadas do\n município expuseram trabalhos de pesquisa.
\n
\n Os participantes receberam certificados e os melhores trabalhos apresentados\n foram premiados com medalhas e troféus.
\n
\n Eventos como esse promovem uma união entre academia, poder público e os estudantes\n do IFMS, futuros empreendedores. É uma primeira referência que eles têm do\n mercado de trabalho, além de motivá-los a pensar novas formas de\n desenvolvimento da região, aponta o professor do câmpus, Vinícius Nunes, presidente\n da comissão de organização da Semana.
\n
\n Seguindo a temática, o professor do curso de química da Universidade Federal de\n Mato Grosso do Sul (UFMS), Adilson Beatriz, ministrou na terça-feira, 22, uma\n palestra sobre a importância dos programas de iniciação científica no ensino\n médio.
\n
\n É importante despertar o interesse do aluno em ser pesquisador, ainda na escola,\n para já entrar na universidade sabendo como é uma iniciação científica e\n tecnológica. A realização da pesquisa é a mesma, mas no âmbito escolar o\n trabalho é investigativo e a orientação mais individualizada. Na graduação, o\n foco é a carreira, explica o professor.
\n
\n Entre os pontos debatidos, Adilson tratou sobre os ganhos que o estudante consegue\n ter em sua vida após se tornar pesquisador. Os alunos do ensino médio que\n participam da iniciação científica podem melhorar em aspectos como organização\n pessoal, autoconfiança, aumento da responsabilidade, além de começarem a se\n questionar qual profissão realmente querem seguir. Isso tudo reflete\n futuramente na vida profissional deles.
\n
\n Jovem pesquisador - Outro destaque da programação foi a presença do estudante\n Gabriel Tiago Galdino, 17, que tem o professor Adilson como orientador de sua\n pesquisa. Ele é bolsista do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação\n Científica Júnior em Mato Grosso do Sul (PIBICJr-MS) desde 2010.
\n
\n Gabriel desenvolveu um sal, com o uso de um líquido extraído da castanha de caju\n assimilado com o óleo de mamona, capaz de impedir o desenvolvimento da larva do\n mosquito da dengue.
\n
\n O estudo, que está em fase de finalização, já foi premiado em feiras científicas\n como a Intel ISEF, nos Estados Unidos, Feira Brasileira de Ciências e\n Engenharia (Febrace), da Universidade de São Paulo (USP) e Feira de\n Tecnologias, Engenharias e Ciências de Mato Grosso do Sul (FETEC MS).
\n
\n Na palestra ministrada em Coxim, também na terça-feira, Gabriel tratou sobre as\n possibilidades que um pesquisador jovem tem no ramo científico e buscou motivar\n outros estudantes a também se envolverem com a pesquisa.
\n
\n Expliquei aos jovens como eles podem fazer pesquisa e tentei mostrar que a ciência\n pode ser legal, afirma o estudante.
\n
\n Iniciação científica A Semana também contou com a participação do diretor\n científico da Fundação de Apoio ao Desenvolvimento do Ensino, Ciência e\n Tecnologia do Estado de Mato Grosso do Sul (Fundect-MS), Eduardo José de\n Arruda. Ele falou sobre os desafios e perspectivas para a iniciação científica\n no Estado.
\n
\n Entre os principais desafios está a captação dos recursos. Como forma de otimizar\n a utilização, a tendência é financiar grupos de pesquisadores de diferentes\n instituições que desenvolvam projetos juntos, diz o diretor.
\n
\n A Fundect, vinculada à Secretaria de Estado de Meio Ambiente, do Planejamento,\n da Ciência e da Tecnologia de Mato Grosso do Sul, tem como finalidade conceder\n apoio financeiro e incentivar projetos de pesquisa científica, tecnológica e de\n inovação, executados por pesquisadores vinculados a instituições de ensino e/ou\n pesquisa.
\n
\n Uma das prioridades da Fundect é a interiorização da ciência e tecnologia, ou\n seja, que os recursos sejam distribuídos também para o interior do estado.\n Acredito que o trabalho do Instituto Federal contribui para que isso se\n concretize, complementa Arruda.
\n
\n No Câmpus Coxim, são 12 projetos de pesquisa que têm o financiamento da Fundação.\n No total, o IFMS desenvolve atualmente 109 projetos que recebem bolsas da\n Fundect, por meio do PIBICJr.
\n
\n Programação - Além de oficinas, palestras e rodas de conversa, durante o evento\n foi realizada a primeira edição da Feira de Ciências e Tecnologias de Coxim\n (Fecitecx 2013), em que estudantes de instituições públicas e privadas do\n município expuseram trabalhos de pesquisa.
\n
\n Os participantes receberam certificados e os melhores trabalhos apresentados\n foram premiados com medalhas e troféus.
\n
\n Eventos como esse promovem uma união entre academia, poder público e os estudantes\n do IFMS, futuros empreendedores. É uma primeira referência que eles têm do\n mercado de trabalho, além de motivá-los a pensar novas formas de\n desenvolvimento da região, aponta o professor do câmpus, Vinícius Nunes, presidente\n da comissão de organização da Semana.
COMENTÁRIO(S)
Últimas notícias