Educação
30/08/2013 09:00:00
Câmpus Coxim do IFMS promove visita técnica à capital
As 30 estudantes são do curso básico de qualificação profissional de arte em cerâmica, ofertado no Câmpus Coxim desde maio deste ano. Elas foram acompanhadas por três servidores da instituição.
Da Assessoria/LD
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\n \n Com o objetivo de\n ampliar a visão sobre o artesanato, estimular a criação e fazer um resgate\n histórico do Estado, alunas do Programa Mulheres Mil do Instituto Federal de\n Mato Grosso do Sul (IFMS) fizeram uma visita técnica a Campo Grande nessa\n quarta-feira, 28.
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\n As 30 estudantes são do curso básico de qualificação profissional de arte em\n cerâmica, ofertado no Câmpus Coxim desde maio deste ano. Elas foram acompanhadas\n por três servidores da instituição.
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\n Um dos locais visitados foi a Casa do Artesão, edificação tombada pelo patrimônio\n histórico estadual e unidade da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul\n (FCMS), que abriga obras de cerca de 500 artesãos.
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\n As alunas puderam ver diversas peças artesanais e conhecer diferentes técnicas\n para depois aplicá-las nas aulas, afirma a coordenadora adjunta do Mulheres\n Mil em Coxim, Adriana Naressi.
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\n A viagem faz parte da disciplina de conceito em design, ministrada pela colaboradora\n do IFMS, Marta Nogueira. A importância desta atividade está em ampliar as\n possibilidades do que fazer com o artesanato. Algumas alunas têm um talento\n nato, é preciso praticar para que essa habilidade se desenvolva, diz.
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\n Dados da FCMS revelam que atualmente 2043 artesãos de Mato Grosso do Sul estão\n cadastrados no Sistema de Informações Cadastrais do Artesanato Brasileiro\n (SICAB), implantado no Estado em fevereiro deste ano.
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\n Segundo a Gerente de Desenvolvimento de Atividades Artesanais da FCMS, Arlene\n Vilela, a maior parte das peças produzidas tem caráter regional. Entre as mais\n representativas estão as cerâmicas produzidas pelos indígenas, os animais que\n representam o Pantanal, peças de madeira e osso feitas em Jardim, os bugrinhos\n da Conceição e as bugras feitas com argila,
\n cita.
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\n Além da Casa do Artesão, o roteiro da viagem incluiu ainda visitas à Praça do\n Imigrante, local onde há exposição e venda de artesanato, e ao Museu José\n Antônio Pereira, importante ponto turístico da capital. O IFMS custeou a visita\n por meio de transporte, diárias aos servidores e auxílio-viagem às alunas.
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\n Renda A coordenadora adjunta do Mulheres Mil ressalta que a visita também\n serviu para o aprendizado sobre a venda do artesanato. Nas aulas de economia\n solidária e cooperativismo elas aprendem sobre a questão financeira e agora\n viram na prática como pode ser a venda das peças. Um dos objetivos do Programa\n é exatamente essa geração de renda, complementa
\n Adriana.
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\n Para Marta Nogueira, o diferencial do Mulheres Mil é esse estímulo à geração de\n renda por meio da qualificação. O propósito é que elas tenham uma renda,\n possam ir além do curso e consigam vender o que produzirem, diz.
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\n Vender o que produzem é o desejo de alunas como Dulcina Pereira, que completou\n 58 anos no dia da visita. Ela já fazia trabalhos usando garrafa pet, fibra de\n banana e de crochê antes do Programa, e garante que está se aperfeiçoando com o\n curso. Gosto mais de fazer travessas e panelas. Pretendo usar o que aprendi e\n vender meu artesanato, declara.
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\n Albertina Rodrigues, de 65 anos, é a aluna mais idosa da turma e não falta nenhuma\n aula. Nordestina de Pernambuco, já trabalhou na roça, vendeu espetinho e hoje\n comercializa de doces a capas para sofá.nbsp; É a primeira vez que mexo com\n artesanato. Gosto mais de fazer jarros e panelas, mas também de aprender um\n pouco de tudo, finaliza.
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\n O desejo de Dona Albertina, como é conhecida por todos, é reunir o grupo quando\n terminarem o curso para vender as peças que produzirem.
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\n Mulheres Mil O Programa do Governo Federal atende 45 moradoras de Coxim em\n situação de vulnerabilidade social. Além de oferecer qualificação profissional,\n o programa trata de temas como noções básicas de português e matemática,\n informática e empreendedorismo. O curso tem carga horária de 160 horas.
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\n Uma das alunas, Leonice dos Santos, 45, chegou ao curso pelas mãos da filha,\n Graciele Carvalho, 21, que também é aluna. O Mulheres Mil representa muita\n coisa para mim, nem queria que terminasse. Não esperava ter uma oportunidade\n como essa lá em Coxim, afirma Leonice, que há mais de 20 anos deixou São Paulo\n para morar no município do interior de MS.
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\n A primeira turma será finalizada em outubro. A previsão é que as aulas para a\n segunda turma, com 50 alunas, já comecem a partir de setembro.
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\n Atualmente, o IFMS atende 345 alunas por meio do Mulheres Mil, nos municípios\n de Aquidauana, Coxim, Nova Andradina e Ponta Porã. Entre os cursos ofertados\n estão os de empreendedorismo, confecção de faixa pantaneira, cultivo e\n beneficiamento de plantas aromáticas, condimentares e medicinais e o de preparo\n e conservação de alimentos.\n \n \n \n \n
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\n As 30 estudantes são do curso básico de qualificação profissional de arte em\n cerâmica, ofertado no Câmpus Coxim desde maio deste ano. Elas foram acompanhadas\n por três servidores da instituição.
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\n Um dos locais visitados foi a Casa do Artesão, edificação tombada pelo patrimônio\n histórico estadual e unidade da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul\n (FCMS), que abriga obras de cerca de 500 artesãos.
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\n As alunas puderam ver diversas peças artesanais e conhecer diferentes técnicas\n para depois aplicá-las nas aulas, afirma a coordenadora adjunta do Mulheres\n Mil em Coxim, Adriana Naressi.
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\n A viagem faz parte da disciplina de conceito em design, ministrada pela colaboradora\n do IFMS, Marta Nogueira. A importância desta atividade está em ampliar as\n possibilidades do que fazer com o artesanato. Algumas alunas têm um talento\n nato, é preciso praticar para que essa habilidade se desenvolva, diz.
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\n Dados da FCMS revelam que atualmente 2043 artesãos de Mato Grosso do Sul estão\n cadastrados no Sistema de Informações Cadastrais do Artesanato Brasileiro\n (SICAB), implantado no Estado em fevereiro deste ano.
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\n Segundo a Gerente de Desenvolvimento de Atividades Artesanais da FCMS, Arlene\n Vilela, a maior parte das peças produzidas tem caráter regional. Entre as mais\n representativas estão as cerâmicas produzidas pelos indígenas, os animais que\n representam o Pantanal, peças de madeira e osso feitas em Jardim, os bugrinhos\n da Conceição e as bugras feitas com argila,
\n cita.
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\n Além da Casa do Artesão, o roteiro da viagem incluiu ainda visitas à Praça do\n Imigrante, local onde há exposição e venda de artesanato, e ao Museu José\n Antônio Pereira, importante ponto turístico da capital. O IFMS custeou a visita\n por meio de transporte, diárias aos servidores e auxílio-viagem às alunas.
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\n Renda A coordenadora adjunta do Mulheres Mil ressalta que a visita também\n serviu para o aprendizado sobre a venda do artesanato. Nas aulas de economia\n solidária e cooperativismo elas aprendem sobre a questão financeira e agora\n viram na prática como pode ser a venda das peças. Um dos objetivos do Programa\n é exatamente essa geração de renda, complementa
\n Adriana.
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\n Para Marta Nogueira, o diferencial do Mulheres Mil é esse estímulo à geração de\n renda por meio da qualificação. O propósito é que elas tenham uma renda,\n possam ir além do curso e consigam vender o que produzirem, diz.
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\n Vender o que produzem é o desejo de alunas como Dulcina Pereira, que completou\n 58 anos no dia da visita. Ela já fazia trabalhos usando garrafa pet, fibra de\n banana e de crochê antes do Programa, e garante que está se aperfeiçoando com o\n curso. Gosto mais de fazer travessas e panelas. Pretendo usar o que aprendi e\n vender meu artesanato, declara.
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\n Albertina Rodrigues, de 65 anos, é a aluna mais idosa da turma e não falta nenhuma\n aula. Nordestina de Pernambuco, já trabalhou na roça, vendeu espetinho e hoje\n comercializa de doces a capas para sofá.nbsp; É a primeira vez que mexo com\n artesanato. Gosto mais de fazer jarros e panelas, mas também de aprender um\n pouco de tudo, finaliza.
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\n O desejo de Dona Albertina, como é conhecida por todos, é reunir o grupo quando\n terminarem o curso para vender as peças que produzirem.
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\n Mulheres Mil O Programa do Governo Federal atende 45 moradoras de Coxim em\n situação de vulnerabilidade social. Além de oferecer qualificação profissional,\n o programa trata de temas como noções básicas de português e matemática,\n informática e empreendedorismo. O curso tem carga horária de 160 horas.
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\n Uma das alunas, Leonice dos Santos, 45, chegou ao curso pelas mãos da filha,\n Graciele Carvalho, 21, que também é aluna. O Mulheres Mil representa muita\n coisa para mim, nem queria que terminasse. Não esperava ter uma oportunidade\n como essa lá em Coxim, afirma Leonice, que há mais de 20 anos deixou São Paulo\n para morar no município do interior de MS.
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\n A primeira turma será finalizada em outubro. A previsão é que as aulas para a\n segunda turma, com 50 alunas, já comecem a partir de setembro.
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\n Atualmente, o IFMS atende 345 alunas por meio do Mulheres Mil, nos municípios\n de Aquidauana, Coxim, Nova Andradina e Ponta Porã. Entre os cursos ofertados\n estão os de empreendedorismo, confecção de faixa pantaneira, cultivo e\n beneficiamento de plantas aromáticas, condimentares e medicinais e o de preparo\n e conservação de alimentos.\n \n \n \n \n
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